Em meio ao processo de reconstrução após o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro, o Paysandu Sport Club confirmou mais uma mudança importante em sua estrutura administrativa. O clube anunciou oficialmente, nesta quarta-feira (5), a saída de Carlos Frontini do cargo de executivo de futebol, encerrando um ciclo de seis meses à frente da gestão do elenco profissional. A decisão marca mais um passo na ampla reformulação conduzida pela nova diretoria bicolor, que promete dar um novo rumo ao futebol alviceleste em 2026.
A saída de Frontini, que já vinha sendo ventilada desde o início da semana, ocorre poucos dias depois do desligamento do técnico Márcio Fernandes. As duas movimentações reforçam o plano de reestruturação da Curuzu, que prevê a chegada de novos nomes para o comando técnico e executivo nas próximas semanas. O objetivo, segundo dirigentes do clube, é reorganizar o departamento de futebol e montar um elenco competitivo para brigar pelo acesso na próxima temporada.
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Além das trocas na comissão técnica e na diretoria, o Paysandu também iniciou a liberação de jogadores que não fazem parte dos planos para 2026. Quatro atletas já foram chamados para acertar suas rescisões contratuais: os zagueiros Thiago Heleno, Yeferson Quintana e Thalisson — que retorna ao Coritiba, clube ao qual pertence —, além dos meias Ronaldo Henrique e Denner.
As saídas fazem parte de um pacote de ajustes que busca equilibrar a folha salarial e abrir espaço para contratações pontuais. Internamente, o clube trabalha com a meta de anunciar, até o fim de novembro, o novo executivo de futebol e o treinador que comandará o projeto de reconstrução.
Ciclo de seis meses chega ao fim
Contratado em maio deste ano para substituir Felipe Albuquerque, o argentino Carlos Frontini, de 43 anos, assumiu o departamento de futebol com a missão de conduzir o Paysandu durante a disputa da Série B. Apesar dos esforços, o time acabou não conseguindo evitar o rebaixamento, e o dirigente reconheceu, ainda no pós-jogo diante do Atlético-GO, que o momento exigia replanejamento.
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“Meu contrato vai até o final da Série B. Independentemente da situação, vou até o fim de forma digna e dentro das possibilidades. Precisamos nos reorganizar e voltar fortes no próximo ano. O Paysandu sempre será grande, mas manchamos a história deste clube”, afirmou Frontini na época.
Agora, oficialmente fora do comando do departamento de futebol, o argentino se despede deixando um legado curto, mas marcado por uma das fases mais desafiadoras da história recente bicolor.
Reconstrução bicolor
Com a confirmação da saída de Frontini e a busca por novos nomes, o Paysandu tenta virar a página e iniciar 2026 com uma gestão mais sólida e moderna. A expectativa da diretoria é reconstruir a base esportiva do clube com foco em planejamento, controle financeiro e valorização da torcida, que segue como o principal pilar na reconstrução do Papão da Curuzu.
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