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Após derrota, torcida do Remo arremessa garrafa e atinge Pavani 

Após derrota do Clube do Remo, torcedores criticaram desempenho e jogador foi agredido com garrafa. Pavani repudiou violência e pediu respeito no futebol.

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Imagem ilustrativa da notícia Após derrota, torcida do Remo arremessa garrafa e atinge Pavani  camera Momento em que Pavani é atingido por garrafa na descida aos vestiários | Reprodução: Redes Sociais

A derrota sofrida para a Ferroviária de Araraquara-SP pelo placar de 2 x 0, em pleno Mangueirão, deixou o torcedor do Clube do Remo bastante revoltado. Sobraram críticas aos atletas e técnico António Oliveira por conta do lamentável desempenho apresentado durante a partida disputada nesta sexta-feira (1), pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

E se não bastassem as reclamações, alguns torcedores que estavam no setor de cadeiras acabaram se excedendo nas cobranças. Uma garrafa pet de 2 litros foi arremessada em direção aos jogadores que deixavam o gramado para os vestiários. O objeto acertou em cheio o volante Pavani, que não gostou da atitude e partiu para cima para tirar satisfação.

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Após o jogo, o camisa 7 divulgou em suas redes sociais uma nota de repúdio se posicionando sobre o fato. "Venho a público manifestar minha total indignação e repúdio aos atos de violência ocorridos após a partida de hoje", iniciou Pavani. "Durante a saída de campo, fui covardemente atingido por uma garrafa de 2 litros, arremessada das arquibancadas, objetos lançados em direção a mim e aos meus companheiros", disse.

Pavani prosseguiu: "Atitudes como essas ultrapassam qualquer limite do que se pode considerar como cobrança ou paixão por um clube. Isso é agressão e é inaceitável. Representar o Clube do Remo é uma honra que carrego com responsabilidade, honra e respeito. Como atleta profissional, estou sujeito a críticas e entendo a frustração que acompanha uma derrota. Mas nada justifica violência física ou verbal", afirmou.

Por fim, o meio-campista do Clube do Remo ressalta que o "futebol é um esporte que deveria unir, jamais ferir. Que esse episódio sirva de alerta: violência não é torcer. Torcer é apoiar, criticar com respeito, e cobrar com dignidade. Seguimos firmes, de cabeça erguida, em busca de dias melhores dentro e fora de campo", finalizou o jogador.

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