O empate por 1 a 1 entre Clube do Remo e Chapecoense, no último domingo (2), pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, terminou com tensão fora das quatro linhas.
A súmula do árbitro Bruno Arleu de Araújo (RJ) relatou o arremesso de copos com líquidos e até de um sinalizador na direção dos jogadores da equipe visitante e da arbitragem, após o apito final, no Baenão.
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De acordo com o documento, torcedores do Leão, posicionados na arquibancada atrás do túnel de acesso ao campo da Chapecoense, atiraram objetos em direção à saída dos atletas catarinenses.
Em seguida, novos copos foram lançados contra o trio de arbitragem, sendo contidos pelos escudos de policiais militares. Em ambos os casos, o árbitro destacou que não foi possível identificar se alguém foi atingido.

Ainda segundo a súmula, o delegado da partida, Flávio Cavalcanti, informou que um torcedor invadiu o campo logo após o término do jogo, sendo detido pela segurança local e encaminhado para a confecção de um registro de ocorrência.
A arbitragem foi composta por Bruno Arleu de Araújo (RJ), auxiliado por Luiz Claudio Regazone (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ). O VAR ficou sob responsabilidade de Diego Pombo Lopez (BA).
Dentro de campo, o jogo foi eletrizante. O Clube do Remo abriu o placar com Caio Vinícius, mas levou o empate no último lance, aos 51 minutos do segundo tempo, com gol de Doma, da Chapecoense.
O resultado manteve os dois times empatados com 58 pontos, com o Índio de Condá em segundo e o Leão Azul em terceiro, separados apenas pelos critérios de desempate.
O que pode acontecer
De acordo com o regulamento da CBF e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o clube mandante é responsabilizado por atos de indisciplina cometidos por seus torcedores dentro ou nos arredores do estádio.
O arremesso de objetos e a invasão de campo relatados na súmula do jogo entre Remo e Chapecoense se enquadram no artigo 213 do CBJD, que trata de desordens em recinto esportivo e ações que possam colocar em risco a integridade de atletas, árbitros ou demais participantes da partida.
As punições previstas variam conforme a gravidade do caso e o histórico do clube. O Remo pode ser multado, perder mando de campo ou até ser obrigado a jogar com portões fechados, caso o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entenda que houve falha na segurança. A decisão caberá ao tribunal, após análise do relatório da arbitragem e do delegado da partida.
Veja uma parte da confusão logo após o gol de empate
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