As forças de polícia acreditam que Lázaro Barbosa não agiu sozinho em muitos de seus crimes. Os agentes informaram, logo após a captura e execução do bandido, que Lázaro fazia parte de uma quadrilha.
A suspeita e que será investigada é de que fazendeiros podem ter patrocinado mortes para reduzir preço de imóveis na região.
Após a morte do criminoso, que levou pelo menos 38 tiros durante uma troca de tiros com policiais, o secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Rodney Miranda, informou que irá atrás de mais envolvidos. Lázaro é investigado em, ao menos, oito inquéritos policiais envolvendo latrocínios (roubo seguido de morte) e homicídios.
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O secretário frisou que trata-se de uma quadrilha e não descarta a hipótese do envolvimento do fazendeiro Elmi Caetano, 74, preso na quinta-feira (24), por suspeita de ajudar Lázaro na fuga. "Ele é um psicopata, mas não cometia crimes só por causa da psicopatia. Agia para acobertar ou beneficiar alguém. Sabemos que em alguns desses crimes, ele não agiu sozinho", destacou o secretário.
O chefe da pasta enfatizou, ainda, que diversos materiais contundentes foram colhidos ao longo da investigação, de forma a auxiliar a identificação de comparsas e a participação de Lázaro em outros delitos. "Temos materiais genéticos que precisam ser comparados. Agora, será um trabalho silencioso e técnico."
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