A mulher trans que teve 40% do corpo queimado em uma tentativa de homicídio no Recife (PE) no último sábado (26), às vésperas do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, luta pela vida no Setor de Queimados do Hospital de Recife.

Mundo avança em direitos LGBT, mas relação gay segue como crime em 69 países

Jovem envia carta dizendo que pai o agredia por ser gay

A vítima teve o braço esquerdo amputado no domingo (27) e hoje (28) o chefe do Setor de Queimados, Marcos Barreto, explicou que a situação do braço direito também é delicada. O risco de amputação é real.

“Todas as lesões dela são de terceiro grau. Ela ficou queimando, não apagou. No sábado, ela foi para o grupo vascular, que assimiu o caso dos braços que estavam comprometidos, e foi aberto o outro braço e tórax. Ela tem comprometimento sério do membro direito. É um membro que tem ainda um risco grande de perda”, comentou o médico.

A vítima de 33 anos, apesar do estado grave, está consciente e respira sem ajuda de aparelhos. Ela conversou com a equipe médica e contou que estava dormindo quando o ataque aconteceu. A suspeita é de que um adolescente tenha cometido o crime bárbaro.

O crime aconteceu próximo a um terminal de ônibus do terminal do Cais de Santa Rita, Centro do Recife. O menor foi apreendido durante tentativa de fuga. Ele foi autuado em flagrante e levado para uma unidade de atendimento socioeducativo da capital pernambucana. 

Chefe do Setor de Queimados, Marcos Barreto Foto: Reprodução TV Jornal

MAIS ACESSADAS