A polêmica envolvendo a impressão dos votos no Brasil vem ganhando a cada dia seus capítulos. Após as inúmeras acusações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, sem provas, de que o processo eletrônico é fraudulento, o assunto é um dos mais atuais.
Apesar das constantes insistências por parte do chefe do executivo, a comissão especial da Câmara dos Deputados votou sobre a Proposta de Emenda à Constituição PEC 135/19, que torna obrigatório o voto impresso e rejeitou, nesta quinta-feira (5), o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Foram 23 votos contrários ao parecer, ante 11 votos favoráveis.
Por indicação do presidente da comissão especial, deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), o parecer vencedor será elaborado pelo deputado Júnior Mano (PL-CE) e deverá ser apreciado em nova reunião do colegiado nesta sexta-feira (6), às 18 horas.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou hoje mais cedo que a PEC do voto impresso poderá ser retomado pelo Plenário, mesmo depois da derrota no colegiado.
“Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou.
A pauta é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, que, após quase três décadas sendo eleito, junto com seus filhos, através da urna eletrônica, vem levantando suspeitas sobre o modelo digital.
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