De olho nas eleições de 2022, o presidente Jair Bolsonaro acusa as urnas de não serem confiáveis e alega que houve fraudes na votação de 2018, a mesma em que ele se elegeu. E cada vez mais soma polêmicas em seus comentários sobre o assunto, estremecendo a relação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Na quinta-feira (5), a Câmara dos Deputados rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso por 23 votos a 11, mesmo com parecer favorável ao tema elaborado pelo deputado Filipe Barros (PSL-PR). No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que pode pautar em plenário a PEC do voto impresso mesmo ela sendo reprovada em comissão especial.
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“Regimentalmente tem (como ir ao plenário). As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito. O importante é que a gente tenha calma”, afirmou Lira.
O voto impresso virou uma das principais bandeiras de Bolsonaro e tem gerado conflito entre os Poderes, já que o titular do Executivo tem atacado a democracia, instituições e autoridades e colocado em suspeição a realização das eleições no ano que vem caso a medida não seja implementada no Brasil.
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