O número de casos de violência contra a mulher no país aumentou assustadoramente durante a pandemia e parece estar longe de diminuir. Na última semana, noticiamos o triste caso de uma jovem de 19 anos que foi morta a facadas pelo ex-companheiro e depois o de uma mulher que foi brutalmente agredida pelo marido, preso dias depois, no dia do aniversário do próprio filho em Capanema.
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Esses tristes casos não se limitam apenas aos municípios paraenses. Em São Paulo, na Vila Marina, Zona Norte, uma mulher foi morta a tiros pelo próprio marido, o motorista Rafael dos Santos, depois de ter sido feita refém por ele dentro da casa onde morava.
Rafael matou a mulher e armou uma emboscada: a Polícia Militar chegou ao local e foi comunicada que o homem se entregaria e colocaria a arma no chão, mas, em vez disso, o feminicída fez cerca de 10 disparos contra os militares. Três PMs foram atingidos, assim como o agressor que ficou ferido na reação dos agentes de segurança.
O homem baleado no peito foi levado em estado grave ao Hospital Geral de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. De lá, ele será encaminhado para a prisão, acusado de feminicídio. Enquanto isso, os policiais atingidos pelo agressor estão estáveis e não correm risco de morte, mas um deles precisou ser levado até o Hospital Vermelhinho.
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