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MEMÓRIA

Professora Heley: quatro anos da tragédia que matou pedagoga

A docente foi reconhecida como heroína nacional depois de morrer após salvar a vida de, pelo menos, 25 crianças e três adultos em uma creche em chamas no interior de Minas Gerais em 5 de outubro de 2017

Imagem ilustrativa da notícia Professora Heley: quatro anos da tragédia que matou pedagoga camera Professora Heley teve 90% do corpo queimado após salvar vidas de crianças e adultos e entrar em combate corporal com o ex-vigia da creche onde trabalhava, responsável pelo incêndio | Reprodução

A história da professora Heley de Abreu Silva Batista, de 43 anos, nunca será esquecida, depois de ter salvado a vida de, pelo menos, 25 crianças e três adultos, rendendo-lhe posteriormente o reconhecimento como heroína nacional.

Nesta semana, na última terça-feira (5), o trágico incêndio que ceifou a vida da pedagoga completa quatro anos. Heley é lembrada pela população de Janaúba (MG) como exemplo de dedicação depois de ter lutado contra o ex-vigia noturno da creche Gente Inocente, Damião Soares Santos, que ateou fogo no local e matou 10 pessoas, entre elas oito crianças e a própria docente.

Heley teve 90% do corpo queimado e, mesmo tendo sido levada ao hospital, não resistiu aos ferimentos. Além dela, outras funcionárias da creche, Jéssica Morgana e Geni Oliveira, que ajudaram a proteger as crianças, também morreram no hospital.

No Centro de Educação Municipal Gente Inocente, a creche onde ocorreu o incêndio, Heley lecionava desde 2016, quando ingressou por concurso nos quadros da Prefeitura de Janaúba, cidade de 71 mil habitantes no norte de Minas Gerais.

A professora foi enterrada com honras pela coragem. E a história desta mulher, do nascimento até a atitude louvável, foi contada por meio de um depoimento chamado 'Inesquecível', da TV Escola, que estreou em 21 de setembro de 2020.

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