Parece que as coisas não andam nada bem para alguns criminosos que sobrevivem com a venda de drogas ilícitas no Brasil. Isso porque além de enfrentarem as autoridades, que vira e mexe, fazem apreensões por todo o país e dão prejuízos para os traficantes. Agora, eles têm que lidar também contra a ação de outros bandidos.
Os traficantes André Oliveira Macedo, de 43 anos, mais conhecido como André do Rap, e Anderson Lacerda Pereira, de 41, conhecido como Gordão, sofreram um prejuízo de R$ 80 milhões em agosto deste ano, ao terem duas toneladas de cocaína roubadas. As informações são do colunista Josmar Jozino, do UOL.
De acordo com o colunista, a droga estava guardada em um depósito no Guarujá, no litoral paulista, e havia sido adquirida na Colômbia. Ela seria transportada pelo porto de Santos escondida em um contêiner para a Antuérpia, na Bélgica.
Não houve registro oficial de apreensão nem de sumiço da droga, mas os traficantes envolvidos com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que possivelmente estão escondidos em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, estariam cobrando a dívida.
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Dois homens tidos como traidores dos traficantes, apelidados de Índio e Marinho, estão desaparecidos. Eles teriam revelado o esconderijo das drogas a policiais corruptos.
"André do Rap" está foragido desde outubro de 2020, quando saiu da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, graças a um habeas corpus concedido pelo então ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello.
Já "Anderson Gordão", sócio de André do Rap, tem contra ele um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Ele é dono de 38 clínicas médicas e odontológicas em São Paulo, e teria um patrimônio em torno de R$ 130 milhões.
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