Há 19 anos, acontecia um crime que surpreendeu o Brasil: a morte de Manfred e Marísia von Richthofen em 31 de outubro de 2002. O caso provocou uma mistura de sentimentos, entre eles revolta e indignação. Atualmente, está longe de ser esquecido, tendo sido transformado em séries documentais, além de render duas produções cinematográficas com base nos depoimentos dos próprios criminosos à polícia: a filha do casal que tinha 19 anos na época, Suzane, o, hoje, ex-namorado dela, Daniel, e o irmão dele, Cristian.
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Presa em novembro de 2002, Suzane está desde 2015 no regime semiaberto, no qual a execução da pena é realizada em colônias agrícolas, industriais ou em estabelecimentos similares. Condenada a 39 anos de prisão, em 2006, Suzane está na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrasia Pelletierde. Recentemente, foi autorizada pela Justiça de São Paulo a sair no horário da noite para estudar no interior do estado de São Paulo.
Outro autor do assassinato, Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão, em 22 de julho de 2006, pela participação na morte de Manfred e Marísia. Ele foi para o regime semiaberto em 2013 e em agosto de 2017 obteve permissão da Justiça de São Paulo para cumprir pena em regime aberto. Na época, a 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté justificou o benefício a Cristian por ele não ter cometido falta disciplinar e ter demonstrado bom comportamento carcerário no regime semiaberto. Em abril de 2018, foi preso no interior de SP sob suspeita de corrupção ativa e porte ilegal de munição.
O crime
Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados quando dormiam em casa, no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. Suzane, Daniel Cravinhos (seu namorado na época) e o irmão dele, Cristian Cravinhos, entraram na casa em silêncio.
Os irmãos subiram as escadas com Suzane, que os avisou que os pais dormiam. Então, os irmãos desferiram golpes de barra de ferro contra Manfred e Marísia. Após matarem o casal, os dois cobriram os corpos com uma toalha molhada e sacos plásticos. A biblioteca foi desarrumada para simular um latrocínio.
Também foram levados cerca de US$ 5 mil, R$ 8 mil e joias do casal. O dinheiro ficou com Cristian, que acabou usando uma parte do montante para comprar uma motocicleta.
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Ao deixarem o local do crime, Daniel e Suzane seguiram para um motel em São Paulo, enquanto Cristian foi a um hospital para visitar um amigo. Depois de algum tempo, Daniel e Suzane foram ao encontro de Andreas von Richthofen, irmão da jovem, que havia sido deixado por Daniel em um cibercafé. Chegaram em casa, e então Suzane ligou para a polícia, informando do crime.
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