Aylla Manuella Ribeiro Piedade dormia em um quarto, na manhã de 25 de dezembro, quando foi atingida por um artefato explosivo, arremessado por um adolescente que ignorou os pedidos feitos pelo pai da criança para que parasse com as explosões da bomba, lançando-a posteriormente em direção à casa da família.
Desde a morte da menina de apenas 4 anos, o adolescente estava escondido na casa da família, até então, com medo de represálias, mas no final da tarde desta terça-feira (28) decidiu se apresentar na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jaú depois de saber de um mandado de apreensão contra ele.
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A delegada do caso confirmou que o adolescente está à disposição da Justiça na Delegacia de Infância e Juventude (Diju) da cidade e que será submetido a uma audiência de custódia. Posteriormente, o rapaz será encaminhado à Fundação Casa de Araraquara (SP), onde ficará internado provisoriamente por, pelo menos, 45 dias.
Ele irá responder por ato infracional análogo a homicídio.
Casa incendiada
Após a morte de Aylla, vizinhos da menina ficaram revoltados. Um grupo de 30 moradores se reuniu para incendiar a casa do adolescente, localizada no Jardim Orienta, no início da manhã de domingo (26). Apesar dos danos de grande proporção, não houve registro de feridos.
Sobre essa questão, a polícia investiga se há, de fato, relação entre o incêndio e a morte de Aylla.
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