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EDUCAÇÃO

Bolsonaro quer barrar reajuste de 33% no piso de professores

Enquanto tenta barrar a valorização dos profissionais de educação, Bolsonaro tem defendido amplamente o reajuste para policiais em 2022, considerada sua base eleitoral

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro quer barrar reajuste de 33% no piso de professores camera O último aumento do piso da categoria foi em 2020 | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde o início da pandemia da Covid-19, certamente a área mais atingida foi a educação no país, exigindo um esforço mais do que descomunal por parte dos docentes que trabalhavam com mais intensidade para as mínimas condições de ensino-aprendizagem aos alunos diante, muitas vezes, os recursos limitados oferecidos pelos Estados e/ou municípios.

Foi justamente nesse período de pandemia que foi possível testemunhar mais claramente a importância do papel do professor e de toda a comunidade escolar no desenvolvimento social de crianças e jovens. Sem dúvida, possibilitar o crescimento e a valorização da categoria é considerada uma medida acertada, mas nos bastidores da política brasileira tudo indica que isso não deve acontecer.

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Informações que percorrem Brasília, no Distrito Federal, são de que o governo de Jair Bolsonaro (PL) quer barrar o reajuste salarial dos professores da educação básica previsto pela Lei do Piso do magistério. A categoria já se mobiliza para judicialização e, dentro do governo, há planos para editar uma medida provisória e alterar as regras.

REAJUSTE

Atualmente, existe uma lei que vincula o reajuste dos ganhos mínimos dos professores à variação do valor por aluno anual do Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica. E é com base nesse critério, vigente desde 2008, que o reajuste para 2022 fica em 33,2% - passando dos atuais R$ 2.886,24 para R$ 3.845,34.

Os dois milhões de docentes da educação básica pública estão ligados a estados e prefeituras, que arcam com seus salários.

IMPASSE

Atender ao desejo do piso tem sido um desafio para os cofres de municípios e estados, pois alegam que o reajuste provocaria impacto de R$ 30 bilhões só nas finanças municipais, segundo a CNM (Confederação Nacional dos Municípios).

O último aumento do piso foi em 2020 (houve queda do valor referência em 2021). Ao chegar ao piso atual, o incremento foi de 12,84%. Caso o cálculo seguisse o INPC, seria de 4,6%.

“Destaca-se que o piso hoje não serve apenas como remuneração mínima, mas, como valor abaixo do qual não pode ser fixado o vencimento inicial, repercute em todos os vencimentos do plano de carreira dos professores”, diz em nota a CNM.

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Enquanto isso, enquanto tenta barrar a valorização dos profissionais de educação, Bolsonaro tem defendido amplamente o reajuste para policiais em 2022, considerada sua base eleitoral. Outras categorias já demonstraram insatisfação.

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