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VIOLÊNCIA

RJ: 3 adolescentes são esfaqueados por colega em escola

Um professor conseguiu intervir durante o ataque e imobilizou o jovem usando uma cadeira

Imagem ilustrativa da notícia RJ: 3 adolescentes são esfaqueados por colega em escola camera O caso aconteceu em uma escola municipal do Rio | Reprodução

Infelizmente os registros de violência nas escolas no Brasil têm se tornado comum. Desde o retorno das aulas presenciais tem aumentado bastante os casos de violência nas escolas.

Como o que aconteceu no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (6). Três adolescentes foram esfaqueados em uma escola municipal na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, um menino e duas meninas com idades entre 13 e 14 anos tiveram ferimentos leves.

De acordo com a pasta, os jovens da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes foram feridos por um outro estudante. "O aluno que esfaqueou os colegas é menor de idade e está acompanhado da Patrulha Escolar e do Conselho Tutelar", disse a secretaria em nota.

A Polícia Militar diz que foi acionada e aguarda a chegada dos pais do aluno para registro da ocorrência e medidas cabíveis. "O policiamento na região está intensificado, com uma viatura de prontidão no local para garantir a tranquilidade para o fluxo de entrada e saída dos estudantes", afirmou a corporação em nota.

Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes (PSD) disse que os adolescentes devem receber alta ainda nesta sexta-feira. "Saí agora da Escola Brigadeiro Gomes onde um menino de 14 anos atacou outros colegas. A situação lá está sob controle e com a secretaria de educação prestando auxílio a todos. Estive também no Hospital Evandro Freire e as crianças passam bem e devem ser liberadas ainda hoje", escreveu ele.

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Quando visitou a escola, na manhã desta sexta, Paes afirmou que um pouco antes do feriado da Semana Santa o jovem de 14 anos apresentou problemas psicológicos e comportamento agressivo. Em razão disso, a diretora da escola o encaminhou para um centro de atenção psicossocial da Prefeitura.

"Pelo que soube até agora do tratamento psicológico que ele estava recebendo, infelizmente não houve tempo para que fosse identificado [o problema] e até eventualmente afastá-lo", disse o prefeito, explicando que ainda não há informações sobre se o menino sofria bullying.

Ainda segundo Paes, um professor conseguiu intervir durante o ataque e imobilizou o jovem usando uma cadeira. "Graças a Deus e à coragem de um professor as crianças estão sem qualquer risco e perigo."

Já de acordo com o delegado Marcus Henrique, responsável pelo caso, o adolescente foi encaminhado ao hospital com um ferimento no dedo. O delegado afirmou também ​que o jovem apresentava problemas psicológicos.

"Eu conversei com a mãe e, segundo ela, ele já vinha apresentando alterações no comportamento. Ele já fazia tratamento psicológico e, hoje, aconteceu essa tragédia", disse o delegado, acrescentando que ainda não se sabe a motivação do ataque.

No ano passado, um massacre que deixou 12 crianças mortas em uma escola de Realengo, na zona oeste do Rio, completou dez anos.

No dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, 23, abriu fogo contra alunos da escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde também estudou, e se matou em seguida.

Entre os mortos, estão dez meninas e dois meninos, com idades entre 12 e 15 anos. Mais de dez crianças ficaram feridas.

Wellington entrou na escola por volta das 8h, dizendo que daria uma palestra. Conversou com algumas pessoas e seguiu em direção a duas salas de aula do 8º ano, onde entrou atirando com dois revólveres.

Durante o tiroteio, um garoto, ferido, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial Márcio Alexandre Alves atirou contra Wellington e pediu que ele largasse a arma. Em seguida, o criminoso se matou com um tiro na cabeça.

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