Se você está empregado, além de agradecer por trabalhar em um momento de crise e grande inflação, já deve ter percebido que "investir" em poupança não é uma alternativa rentável para fazer sua renda aumentar.
É, cara/o leitor(a), se você já percebeu isso, n]ao está sozinha/o. Os brasileiros que procuram opções de investimentos mais seguros e que rendem mais do que a poupança acabam encontrando como uma das principais opções os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários).
Mas, afinal, o que é isto?
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário. Trata-se de um investimento de renda fixa que oferece rendimento de acordo com o período de aplicação. Ele funciona como uma operação de crédito pessoal, em que o investidor empresta uma quantia para as instituições financeiras visando remuneração futura. Ou seja: você empresta um valor para seu banco e, meses ou anos depois, recebe tal pagamento, com juros.
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Nos últimos anos, a procura por esse tipo de aplicação tem crescido por se apresentar como uma alternativa mais rentável que a poupança. Isso porque, em geral, o CDB paga 100% do DI, índice que acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Hum... e eu posso fazer este investimento?
Sim. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas estão aptas a adquirir o CDB e, quando decidem pelo ativo, já sabem quais são as características e quanto vão receber pela operação. Isto é: você empresta sabendo que poderá retirar o valor em determinado prazo, com rendimento específico de alguma porcentagem.
Beleza, mas quais são os tipos de CDB?
O mais indicado é pesquisar e comparar as alternativas entre os bancos e corretoras onde se mantém conta, e avaliar quais os papéis mais adequados ao seu objetivo, considerando o rendimento, a data de vencimento e o risco de crédito.
Os títulos privados são divididos em três categorias: prefixados, pós-fixados e híbridos. Veja:
- Prefixados: têm taxa de juro fixa, definida ainda na aplicação, o que permite ao investidor saber quanto vai receber no vencimento. Exemplo: 10% ao ano.
- Pós-fixados: têm rendimento atrelado a algum índice econômico, como Selic, DI ou IPCA, com variação ao longo do tempo. Exemplo: 100% do CDI.
- Híbridos: unem a taxa prefixada com um índice econômico para compensar a variação da taxa pós-fixada. Exemplo: CDI + 3% ao ano.
Tá, mas como investir em CDB?
É bem mais simples do que parece. Para usar qualquer produto financeiro, o investidor precisa ter CPF em situação regular e cadastro em um banco ou corretora. Antes do primeiro investimento, deve responder um questionário que indica quais os produtos mais indicados para o perfil do investidor.
Na sequência, é preciso acessar seu aplicativo financeiro (o do seu banco ou corretora), buscar por renda fixa e clicar na opção de CDB. Feito isso, entre as opções disponíveis, escolha a que melhor atenda seu objetivo, considerando valor mínimo, remuneração e data de vencimento. A maioria dos bancos não cobra taxas por essa operação.
É seguro investir em CDB?
Os títulos de CDB são considerados investimentos seguros, pois contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o mesmo que protege depósitos na poupança. O órgão assegura o reembolso de valores investidos em caso de liquidação do banco emissor, com o limite de até R$ 250 mil por conta e até R$ 1 milhão por CPF ou CNPJ.
Posso perder dinheiro?
Um investidor pode perder dinheiro com aplicações em CDB, caso precise retirar o valor antes do vencimento. Alguns títulos carregam um vencimento, que é a data mínima em que ele deve ser mantido no banco. No caso de resgate antecipado —quando o banco oferece essa possibilidade— o rendimento pode ficar negativo, uma vez que ele vai ser repassado no mercado secundário, que depende de um outro comprador interessado.
Qual é o melhor CDB?
As opções de CDB podem mudar conforme a instituição financeira.
CDB tem taxas?
A remuneração do CDB pode sofrer dois tipos de taxação que diminuem ao passar do tempo. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) só incide em resgates feitos antes de 30 dias da aplicação e segue uma tabela regressiva que varia entre 100% e 3%.
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) também é descontado em uma alíquota regressiva, mas que vai de 22,5% a 15% a partir do primeiro mês, conforme tabela abaixo:
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