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JUSTIÇA

Justiça determina prisão preventiva de apoiador de Bolsonaro

O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho é acusado de matar a tiros Marcelo Aloizio de Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu.

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Imagem ilustrativa da notícia Justiça determina prisão preventiva de apoiador de Bolsonaro camera A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho | ( Reprodução )

As investigações sobre o assassinato do tesoureiro do PT Marcelo Aloizo de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), no último sábado (9), continuam e novas provas estão sendo levantadas. Na manhã desta segunda-feira (11), a Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado pelo homicídio.

Novo vídeo revela o que ocorreu antes da morte de petista

A ordem judicial foi acatada após pedido pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros na própria festa de aniversário. Um vídeo mostra como tudo aconteceu.

O evento, inclusive, foi temático e prestava também uma homenagem ao o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência nas Eleições de 2022.

A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho
📷 A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho |( Reprodução )

A vítima reagiu e atirou contra Guaranho, que está internado e uma equipe de policiais está de sentinela no hospital para evitar que ele fuja.

Segundo o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deve entrar para os trabalho das investigações. "Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar ai fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar", disse.

Campanha eleitoral pode ser a mais violenta da história

"Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. [...] Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. [...] Quanto antes esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis", destacou o promotor.

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