A morte do companheiro do cônsul da Alemanha, Walter Henri Maximillen Biot, levantou sérias suspeitas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. O belga Walter morreu na noite da última sexta-feira (5), na cobertura de um apartamento na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, Zona Sul do Rio.
As primeiras suspeitas da polícia, desde os primeiros momentos da ocorrência, indicavam que Walter teria sido vítima de uma agressão. Horas após, na noite deste sábado (6), policiais civis da 14ª DP (Leblon) prenderam em flagrante o próprio cônsul, Uwe Herbert Hahn.
De acordo com a delegada assistente do caso, Camila Lourenço, a versão do alemão era de que o marido havia tropeçado e caído, o que não parecia compatível com as marcas encontradas no corpo do belga durante a necropsia.
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“Ele está sendo preso em flagrante pela prática de homicídio. As conclusões foram baseadas na perícia. O corpo fala as circunstâncias da sua morte. Há diversas evidências que nos levam a conclusão de forma segura de que houve uma morte violenta”, informou.
Lesões pelo corpo
Entre as lesões identificadas no corpo da vítima, tinham lesões, como equimoses nas pernas, tronco e também na cabeça, além de lesões características de pisaduras. Boa parte delas, inclusive, não eram recentes e teriam sido provocadas há, pelo menos, dois dias.
Mesmo assim, o cônsul manteve a versão inicial e disse que seu companheiro teve um surto, começando a gritar e caiu com a cabeça no chão ao tropeçar. Os Bombeiros foram acionados às 19h07.
No local, Walter estava em parada cardiorrespiratória. A perícia no imóvel onde o casal vivia foi realizada na tarde deste sábado pelos profissionais do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).
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Depois de ter sido levado para a delegacia, onde ficou por mais de três horas, o cônsul alemão seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.
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