Marcus Spanevelo, brasileiro preso nos Estados Unidos em abril deste ano por suspeita de envolvimento no desaparecimento e assassinato da ex-mulher, a americana Cassi Carli, foi acusado, na última semana, de ter abusado sexualmente do cadáver dela. A acusação foi feita pelo promotor Lyle Harmon, do estado do Alabama, onde o corpo de Carli foi encontrado.
De acordo com o promotor, essa acusação de abuso de cadáver estava “pendente” desde maio, por conta da prisão de Spanevelo na Flórida. Nesta segunda-feira (17), Harmon divulgou um comunicado onde afirma que o preso concordou em ser extraditado para o Alabama, onde permanecerá preso e será julgado por esse crime.
Abuso de cadáver é um crime considerado “Classe C” no Alabama. O estado divide os casos criminais em três categorias: crimes, contravenções e violações. Crimes graves são crimes que potencialmente acarretam uma sentença de mais de um ano de prisão ou morte. Se condenado, o brasileiro pegará até dez anos de prisão.
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Spanevelo seria julgado nesta semana por duas acusações no Condato de Santa Rosa, Flórida: adulteração de provas (crime) e obstrução de uma investigação criminal (contravenção). As acusações, no entanto, foram retiradas. Esse processo se deu em antecipação à acusação de abuso de cadáver, considerada mais grave, feita no Alabama, estado onde Spanevelo será julgado.
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