O novo dono do Twitter, Elon Musk, afirmou, neste domingo (6), que vai investigar supostos casos de censura na rede social contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). A afirmação foi feita após o bilionário ter sido marcado diversas vezes por brasileiros em uma publicação que responsabilizava a plataforma por reprimir políticos.
Em uma postagem, o comentarista Paulo Figueiredo Filho acusou a rede social de prática ilegal. "É claro que o Twitter precisa obedecer às decisões do 'tribunal' brasileiro. Mas a empresa foi além, impondo espontaneamente a própria censura, ainda mais rigorosa do que a de nossos tribunais falhos. Seus moderadores estão sendo mais ditatoriais do que nossos próprios tribunais", disse.
Em poucos minutos Musk respondeu dizendo "Vou dar uma olhada nisso".
Um dos casos citados é de Marcos Cintra, candidato a vice da ex-presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) neste ano. O político teve sua conta no Twitter suspensa após determinação do ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Moraes tomou a decisão após Cintra ter feito uma publicação em que levantava dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Na mensagem, ele questionou os motivos de Bolsonaro não ter recebido nenhum voto em determinadas seções durante o segundo turno.
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