Com o surgimento de influenciadores nos últimos anos, graças as redes sociais como Instagram, YouTube e TikTok, muitos se perguntam quanto eles ganham com suas publicações e se essa nova fórmula de trabalho e desenvolvimento profissional é realmente lucrativa. A resposta para a maioria é sim.
Ao menos é o que confirmam os dados de uma pesquisa realizada pela MField, a pedido da revista Forbes Brasil, que estimou a média de valores pagos a influenciadores brasileiros com base em determinadas faixa de seguidores.
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Segundo o levantamento, os influenciadores brasileiros ganham em média R$ 34 mil por ação, quando o cálculo é feito com base em todas as faixas de seguidores. O que significa dizer que os valores pagos podem variar muito, dependendo da quantidade de seguidores que determinado influenciador possua.
No entanto, a própria empresa de pesquisas alerta que outros fatores, como o púbico alvo, a qualidade do conteúdo produzido, sua relevância e a audiência também precisam ser considerados, para determinar com maior precisão a importância de um influenciador para o mercado.
Um exemplo é o que ocorre no Instagram, que atualmente é a rede social mais utilizada pelos brasileiros. Em relação à faixa de até 10 mil seguidores na plataforma, o preço pago por ação chega a atingir R$ 7.248,00. Importante esclarecer que, nesse caso, o cálculo considera que uma ação no Instagram contempla: postagem no feed e nos stories ou a estratégia definida como um todo.
Já nos casos em que um influencer tenha entre 10 mil e 100 mil seguidores, a quantia paga por ação pode ficar próxima de R$ 14.538. Entre os 100 mil seguidores e a barreira de 1 milhão, os valor pode ser de até R$ 24 mil.
Os influencidadores que reúnem até 5 milhões, por seu turno, podem receber R$ 78 mil por postagem. Enquanto isso, os grandes influencers, que são aqueles acima da faixa de 10 milhões de seguidores, geralmente ganham mais de R$ 182 mil por uma única ação na rede social.
Ouvido pela Forbes Brasil, o sócio e diretor artístico da MField, Victor Godoy, esclareceu que a profissão de influenciador digital não se resume a desenvolvimento de postagens publicitárias e à produção de conteúdo midiático, exigindo muito mais elementos do que esses dois.
“O mercado da influência se profissionalizou, mudou e existem diversas outras engrenagens fazendo a roda girar, são peças fundamentais para campanhas globais, a influência está em todo lugar. É algo apaixonante pela sua rápida atualização e leves mudanças de rota, mas sempre com a mesma meta, influenciar. De forma direta, a tendência agora é que os influenciadores se tornem sócios de negócios (DNVB), e o foco está mais em saber como usar o trabalho das redes sociais para impulsionar as empresas do que apenas vender espaços nos stories ou feed. Até mesmo as publicidades devem ficar mais elaboradas e criativas”, argumenta Godoy.
MERCADO EM TRANSFORMAÇÃO
Assim como as diferentes maneiras como atuam nas redes sociais, as formas pelas quais os influenciadores são remunerados também estão se diversificando muito nos últimos tempos. Segundo um estudo conduzido pelo YouPix, uma agência de inteligência e fomento ao mercado de influência no Brasil, o YouTube pode remunerar um influencer por meio da audiência, de lives, do YouTube Chat, YouTube Premium e YouTube Shopping. No Instagram, os ganhos podem vir de selos de transmissão, lojas com produtos, lives, além de outros formatos.
Além dos influenciadores propriamente ditos, as equipes que trabalham por trás das câmeras para e com eles também tiveram seus rendimentos mensurados pelo YouPix. A pesquisa mostrou que profissionais como analistas, criativos, community manager, relações públicas, entre outros, ganham entre R$ 3,5 mil e R$ 40 mil, dependendo do cargo que exercem, da empresa e do segmento em atuam.
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