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Bacia Pará-Maranhão é aposta do mercado nacional de petróleo

O Estado já concedeu licença para a Petrobras começar a operação de exploração na região do “novo pré-sal”, que deve receber quase metade dos investimentos da companhia até o ano de 2027

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Foi vencida mais uma importante etapa para a viabilização da exploração de petróleo na margem equatorial, que se estende do litoral do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP), no extremo norte do país, e inclui as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará concedeu a licença de operação do Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna (CRD) da empresa Mineral no dia 10 de fevereiro. O CRD é parte integrante da estrutura de resposta a emergências da Petrobras. A margem equatorial é considerada uma área estratégica para a Petrobras, além de ser uma importante fronteira exploratória em águas profundas e ultra profundas.

A região é a grande aposta da Petrobras para o mercado brasileiro, e deve receber cerca 49% dos investimentos em exploração da companhia até 2027. Apesar de ficar conhecida como o “novo pré-sal”, sua exploração não acontece sob uma camada de sal. O apelido foi dado em razão do alto potencial de produção de petróleo e gás natural, comparável ao pré-sal nacional.

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A bacia Pará-Maranhão faz parte da área chamada de margem equatorial. Nela, já existem cinco bacias sedimentares e a exploração de petróleo é limitada a até 3 mil metros de profundidade. A longo prazo, a exploração pode render aos estados que serão beneficiados com os “royalties” do petróleo – Pará, Amapá e Maranhão . Além dos ganhos financeiros diretos, a região Norte, como um todo, também poderá ser beneficiada pela visibilidade e aceleração no desenvolvimento local.

Os investimentos previstos pela estatal nesse projeto são da ordem de US$ 2,9 bilhões, segundo informou a assessoria da Petrobras ao DIÁRIO. As descobertas recentes feitas por outras empresas em regiões vizinhas a essa região (offshore das Guianas e do Suriname) corroboram esse potencial. A previsão é que, nos próximos cinco anos, serão perfurados 16 poços na margem equatorial, conforme o Plano Estratégico 2023-2027 definido pela empresa petrolífera.

Ainda segundo a companhia, o trabalho deve ser iniciado logo após definição de pontos estratégicos em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ainda de acordo com a Petrobras, a data para a realização da Avaliação Pré-Operacional (APO) será definida em breve.

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A Avaliação Pré-Operacional (APO) é um requisito do processo de licenciamento ambiental que consiste em simular um evento acidental envolvendo vazamento de óleo no mar com o objetivo de avaliar a eficácia do Plano de Emergência Individual (PEI) da Petrobras para a atividade de perfuração. É uma exigência do IBAMA para a concessão do licenciamento para a perfuração do poço Morpho, que será realizada a 175km em relação à costa do Amapá e em lâmina d’água de 2880m.

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