Mais uma polêmica envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro veio à tona quando o governo dele tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões) para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
As joias foram apreendidas e a investigação se iniciou, e a Polícia Federal relatou a existência de crimes contra a administração pública.
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Segundo o despacho da Corregedoria-Geral, em resposta ao pedido do ministro Flávio Dino, que solicitou a investigação no mesmo dia, foi relatado que "os indícios iniciais permitem-nos concluir pela necessidade de uma melhor apuração, conforme determinado pelo Exmo. Ministro da Justiça, mormente por existir a possibilidade da prática de eventuais crime contra a administração pública, cometidos em detrimento de bens, interesse ou serviço da União, nos termo do art. 144, § 1º da Constituição Federal".
Estão sob investigação, dois conjuntos de joias, entre eles um colar de diamantes, brincos e um relógio de diamantes, que foram apreendidos em Outubro de 2021, com o então assessor ministro das Minas e Energia Marcos Soeiro.
As joias foram avaliadas pela Receita Federal, em R$ 16,5 milhões, e foi exigido o pagamento do imposto para que os itens pudessem entrar no país.
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Já o segundo conjunto de joias, composto por um relógio masculino, caneta e abotoaduras, já tinham sido entregues à Bolsonaro ano passado. Apenas as joias femininas continuam apreendidas.
A Polícia Federal busca investigar os crimes de descaminho e advocacia administrativa, podendo ser ampliado para outros delitos.
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