A 27° edição da Parada do Orgulho LGBT+ começou no início da tarde deste domingo (11), na avenida Paulista, em São Paulo, com cobrança de políticas para o público LGBTQIAP+ e a promoção de direitos de família e religião.
Por volta das 11h30, a concentração acontecia na altura do Masp, onde estava o trio elétrico da Associação do Orgulho LGBT+ de São Paulo. A parada também vai percorrer a rua da Consolação até a praça Roosevelt.
"Nós somos cidadãos de primeira, não de segunda, queremos educação e segurança", afirmou a presidente da associação que organiza o evento, Cláudia Garcia.
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Na saída da estação Trianon-Masp da linha 2-verde do metrô, o bloco inter-religioso Gente de Fé reunia integrantes de diferentes vertentes religiosas para pedir o fim à intolerância e o acolhimento de pessoas LGBTQIAP+.
"Ontem [sábado] fizemos um ato inter-religioso no largo do Arouche, e hoje saímos no bloco para pensar sobre criar espaços seguros para que as pessoas possam exercer seu direito à fé", disse Jeferson Batista, 29, integrante rede nacional grupos católicos LGBT.
A parada deste ano é a segunda que a educadora Cristina Stevanin, 48, participa fisicamente. "É a primeira sem Bolsonaro. Fiz uma caminhada e refleti sobre o ano passado, que foi doloroso, a presidente havia sido ameaça de morte. Hoje o dia está maravilhoso", afirmou. No carro de abertura, a deputada federal Erika Hilton (PSOL) disse que o dia é de festa, mas também de luta por direitos.
"Salve, salve, comunidade LGBTQIA+. É dia de festejar, mas de lembrar que estamos nas ruas por um novo projeto de país, de ser e amar, porque nosso povo e nossas bandeiras são plurais. Não aceitamos mais o projeto de país sem as LGBTQIA+. Vamos beijar na boca, beber, com cautela e responsabilidade, porque também é dia de luta e resistência."
Na esquina com a rua Augusta, grupos de partidos como PSTU, PCB e PSOL distribuíam adesivos e discursavam sobre a pressão por direitos para a população LGBTQIAP+ durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Por ali também havia a instalação de um armário, do qual as pessoas podiam sair. "Fazemos desde 2018, e é muito legal, porque as pessoas sempre dão relatos. Podem sair sozinhas, em grupo", disse Larissa Janotti, 28, da companhia de teatro Cia.zero8, enquanto um grupo chutava a porta do armário.
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