No dia 11 de janeiro, uma informação viraria de ponta-cabeça a história da Americanas, umas das maiores e mais tradicionais varejistas do Brasil. A companhia divulgou ao mercado a descoberta de inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões – um número que aumentaria dias depois para R$ 40 bilhões. O anúncio veio junto da renúncia do então CEO, Sérgio Rial, e do diretor de relações com investidores, André Covre. Oito dias depois a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial.
Agora, a empresa anunciou o desligamento de 5.526 trabalhadores na semana de 27 de novembro a 3 de dezembro deste ano. O número contempla funcionários demitidos e aqueles que pediram demissão, informou a empresa em relatório a investidores. A Americanas entrou em recuperação judicial após descobrir um rombo.
Dos 5.526 trabalhadores demitidos, cerca de 4.800 tinham sido contratados temporariamente para a Black Friday.
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No mesmo período, foram 359 admissões. A empresa diz que seu quadro de funcionários é sazonal e varia conforme as datas comemorativas como Páscoa, Black Friday e Natal.
A demissão voluntária, por iniciativa dos funcionários, corresponde a 306 registros.
No relatório, a empresa afirma que tem 33.861 funcionários sob o regime CLT em dezembro. Na semana, o total de pagamentos somou R$ 438 milhões e o total de recebimentos foi de R$ 604 milhões.
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Nesta semana, a varejista deu início à contratação de 7.000 profissionais temporários para reforçar a operação de Natal em suas mais de 1.600 lojas físicas.
Em nota, a Americanas disse que está em busca de pessoas com idade a partir de 18 anos, ensino médio completo e perfil dinâmico. As oportunidades não exigem experiência prévia.
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