Segurança patrimonial ou em estabelecimentos comercial é um serviço muito mais complexo do que se imagina, demanda normas e planejamento estratégico para atender certas situações . Devido ao cenário de violência que temos no Brasil, existe uma preocupação das organizações em como evitar erros durante uma abordagem suspeita em alguns clientes.
Nesta segunda-feira (11), um homem de 55 anos, identificado como Cássio Moreira da Silva, morreu após ser imobilizado por dois seguranças em um supermercado no centro de Coronel Fabriciano (MG).
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Seguranças imobilizaram a vítima no pátio do supermercado. Vídeos feitos por pessoas que testemunharam a ação mostram Cássio deitado com as costas no chão, enquanto os funcionários do estabelecimento ficam por cima dele.
Polícia Militar encontrou homem desacordado. PM foi acionada pelos funcionários do supermercado. No local, agentes encontraram o homem caído no chão, com os sinais vitais fracos, e tentaram contato verbal com a vítima, que não respondeu.
Vítima foi levada ao Hospital José Maria de Morais pelos policiais, mas não resistiu e morreu. A causa da morte não foi divulgada. Um dos seguranças recebeu atendimento para tratar cortes superficiais na parte frontal da cabeça e dores nas pernas.
CENAS FORTES:
Seguranças alegaram que o homem teria furtado objetos do supermercado. Em depoimento à polícia, eles afirmaram que, ao ser abordado, Cássio teria reagido de forma "exaltada" e passado a agredir um segurança de 56 anos, que contou com o auxílio de um colega de 37, e, juntos, os dois imobilizaram a vítima.
Itens recuperados. A PM informou que com Cássio foram encontradas cinco latas de cerveja, um litro de cachaça e um kit de prestobarba, mas não esclareceu se foi comprovado o furto.
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Os dois seguranças foram levados à delegacia. Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que os dois funcionários foram ouvidos e liberados. O órgão também disse que foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias e a causa da morte.
O UOL entrou em contato com a rede de supermercados para pedir posicionamento, mas não obteve retorno. Como os seguranças não tiveram os nomes divulgados, não foi possível localizá-los. O espaço segue aberto para manifestação.
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