Após vários casos confirmados de varíola dos macacos ao redor do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) está atenta ao surto da doença entre humanos, especialmente após a propagação em países onde não costuma ser comum. De acordo com a comunidade científica, mais de cem casos confirmados ou considerados suspeitos já foram relatados, sendo a maioria deles em países europeus.
No mundo, a OMS já confirmou de 2022 até o presente momento, 99.176 casos, sendo 208 óbitos. No Brasil, 11.212 casos da doença foram confirmados, sendo 16 óbitos.
Diante desse cenário, tire suas principais dúvidas sobre a Mpox abaixo:
1. Afinal, o que é a varíola dos macacos?
Também conhecida como Monkeypox, a varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que também pode contaminar humanos. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus.
2. Quais são os sintomas?
Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves. De forma geral, os sinais iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão, além de lesões na pele, similares às da catapora, que se iniciam no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.
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3. Como ocorre o contágio?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fonte de infecção nos casos já identificados da varíola dos macacos ainda não foi confirmada. No entanto, a comunidade científica já identificou que a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com fluídos de pessoas ou animais infectados ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis e, até mesmo, pelo consumo de carne malcozida de animais infectados e/ou contato com secreções ou sangue de animais infectados.
4. Qual é o tratamento?
Em geral, não é necessário realizar tratamento específico para a varíola dos macacos, já que os sintomas costumam desaparecer sozinhos dentro de duas a três semanas. Porém, em alguns casos, um médico especializado pode indicar o uso de medicamentos para aliviar os sintomas mais rapidamente. Casos graves da doença, apesar de já terem sido relatados, continuam sendo raros.
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5. Como se prevenir?
Cuidados como higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel são importantes para a prevenção. A OMS também orienta que as pessoas evitem aglomerações, já que o vírus também pode ser transmitido pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado, além do uso de máscara.
É importante manter a distância de pessoas com suspeitas da doença ou com a infecção confirmada, além de evitar também o uso de objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele.
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