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DIPLOMACIA

Lula recebe ligação de Putin para tratar sobre guerra com a Ucrânia

Lula recebe ligação de Putin para discutir a guerra na Ucrânia e a busca por paz. Saiba mais sobre a conversa e suas implicações.

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Imagem ilustrativa da notícia Lula recebe ligação de Putin para tratar sobre guerra com a Ucrânia camera A conversa entre os presidentes durou cerca de 40 minutos. | (Ricardo Stuckert/PR)

Pouco mais de 3 anos após o inicio dos conflitos entre Rússia e Ucrânia, as negociações diplomáticas entre lideres mundiais para o fim da guerra continuam.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste sábado (9) uma ligação telefônica do presidente da Rússia, Vladmir Putin. A conversa durou cerca de 40 minutos.

Em nota, o Palácio do Planalto confirmou que Lula e Putin trataram dos esforços pela paz entre a Rússia e Ucrânia e compartilharam informações sobre discussões em curso com os Estados Unidos.

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Durante a conversa, o presidente brasileiro reafirmou que o país sempre defendeu o diálogo para tratar do conflito.

“O presidente Lula enfatizou que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e reafirmou que o seu governo está à disposição para contribuir com o que for necessário, inclusive no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado por iniciativa de Brasil e China”, informou o Planalto.

Os presidentes também trataram de assuntos bilaterais e do cenário político e econômico internacional.

“O presidente Putin parabenizou o Brasil pelos resultados da Cúpula do Brics, realizada nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro. Na esfera bilateral, reforçaram a intenção de organizar a próxima edição da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia ainda este ano”, informou o Planalto.

Guerra entre Rússia e Ucrânia

A guerra entre Ucrânia e Rússia, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão russa ao território ucraniano, permanece como um dos conflitos mais graves do cenário geopolítico atual. O governo de Vladimir Putin justificou a ofensiva com argumentos de segurança nacional, afirmando a necessidade de impedir a expansão da OTAN e proteger populações russófonas no leste da Ucrânia. Já Kiev e seus aliados no Ocidente veem a ação como uma violação da soberania ucraniana e do direito internacional. O conflito, que se prolonga há mais de dois anos, resultou em milhares de mortes, destruição de cidades e uma crise humanitária de grandes proporções.

No plano internacional, a guerra gerou uma onda de sanções econômicas contra a Rússia, liderada pelos Estados Unidos e União Europeia, além de um aumento no isolamento diplomático de Moscou em fóruns multilaterais. Ao mesmo tempo, países como China, Índia e Brasil têm adotado posições mais equilibradas ou de neutralidade estratégica, buscando manter canais de diálogo com ambos os lados. Essa postura reflete interesses econômicos, estratégicos e a tradição diplomática de não alinhamento automático a blocos políticos.

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Diplomacia Brasileira

No caso específico do Brasil, a relação com a Rússia é marcada por cooperação histórica dentro de organismos como o BRICS, grupo que também inclui China, Índia e África do Sul. O país sul-americano mantém importantes parcerias comerciais com Moscou, especialmente na importação de fertilizantes, fundamentais para o agronegócio brasileiro. Essa dependência ajuda a explicar a postura mais cautelosa de Brasília em relação à guerra, evitando sanções unilaterais e defendendo o diálogo como saída para o conflito.

O governo brasileiro, tanto na gestão de Jair Bolsonaro quanto na de Luiz Inácio Lula da Silva, procurou equilibrar o discurso de condenação da guerra com a defesa de negociações de paz. Lula, em particular, tem tentado se posicionar como mediador, propondo a formação de um “clube da paz” com outros países neutros para intermediar conversas entre Kiev e Moscou. No entanto, a proposta enfrenta resistência de nações ocidentais, que veem qualquer negociação sem a retirada russa como prejudicial à soberania ucraniana.

Apesar das divergências de visões sobre o conflito, Brasil e Rússia continuam mantendo relações diplomáticas e comerciais ativas. Moscou segue como um parceiro estratégico na área de energia, tecnologia militar e, sobretudo, no setor agrícola.

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