A Justiça de Rondônia determinou, nesta semana, que a jovem Vânia Basília Rocha, de 21 anos, seja submetida a uma perícia psiquiátrica antes de passar para o regime semiaberto: ela foi condenada a 8 anos e 4 meses de prisão por matar o ex-namorado a facadas durante o sexo. Vânia está detida desde dezembro de 2015, condenada por homicídio qualificado, e um exame de sanidade mental realizado na jovem, em 2016, apontou que ela é sociopata, pessoa com transtorno de personalidade antissocial. Na decisão, o juiz Adriano Lima Toldo afirmou que Vânia preencheu o requisito temporal para a obtenção de progressão de regime. O Ministério Público de Rondônia emitiu parecer favorável para a concessão do benefício. Porém, antes de conceder a progressão, o juiz aponta a “a necessidade de realização de perícia psiquiátrica complementar para aferir a condição atual de saúde mental e periculosidade da reeducanda”. Um médico psiquiatra - que já atuou como perito no caso e tem conhecimento da doença de Vânia - foi nomeado para fazer um novo exame. A avaliação psiquiátrica ainda não tem data marcada. Progressão de pena Vânia está presa desde dezembro de 2015 e foi condenada por homicídio qualificado. Nesses casos, o preso deve cumprir 2/5 da pena no regime fechado, o que daria mais de três anos na situação da jovem. No entanto, além de apresentar bom comportamento, ela realiza atividades de remição de pena, como estudo e artesanato. Com isso, em três dias de trabalho, ela reduz um dia de pena. A cada 12 horas de estudo, ela abate um dia de prisão. E a cada resenha de livro feita, a pena é reduzida em quatro dias. A mudança para o semiaberto foi anunciada no fim de junho deste ano. Morte de namorado durante sexo Vania matou o ex a facadas durante o ato sexual, na casa dele, em dezembro de 2015. Na época, ela confessou o crime e disse: "queria matar alguém". Antes do assassinato, a jovem chegou a escrever um post no Facebook, afirmando não ter sido uma má namorada. Um laudo feito meses depois da prisão apontou que Vânia é sociopata. No júri em que foi condenada, em setembro de 2016, a acusada fez cara de fúria ao ouvir a sentença. Em setembro de 2017, a jovem foi agredida por uma detenta e chegou a sair para registrar boletim de ocorrência. (Com informações do portal Folha GO)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar