
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) deram um importante passo para o fortalecimento da pesquisa ambiental e desenvolvimento sustentável no Estado.
Na terça-feira (12), representantes das duas instituições se reuniram para discutir parcerias estratégicas voltadas à conservação da biodiversidade amazônica e ao manejo sustentável dos recursos naturais. A reunião contou com a presença de importantes lideranças acadêmicas e governamentais.
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Representando a Ufra estiveram a reitora pró-tempore da instituição, professora Janae Gonçalves, e a diretora do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), professora Gracialda Ferreira.
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Já pelo Ideflor-Bio, estiveram o presidente o instituto, Nilson Pinto, acompanhados dos assessores de Gestão e técnico, Lena Pinto e Thiago Valente, respectivamente.
Já como apoio institucional, se fez presente o presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e ex-reitor da Ufra, professor Marcel Botelho.
Objetivos da parceria Ideflor-Bio e Ufra
Áreas de Cooperação Técnica
Durante o encontro, foram identificadas cinco principais áreas de cooperação entre as instituições:
- Uso sustentável dos recursos naturais;
- Fortalecimento de pesquisas aplicadas à realidade amazônica;
- Capacitação de comunidades locais;
- Intercâmbio de conhecimentos científicos e técnicos;
- Criação de projetos conjuntos com foco em conservação e manejo ambiental.
Impacto esperado
A parceria estratégica visa gerar impacto positivo nas políticas públicas de conservação do Pará, aliando a expertise acadêmica da Ufra com a experiência prática do Ideflor-Bio na gestão de florestas e biodiversidade.
A professora Janae Gonçalves destacou o papel fundamental da universidade no desenvolvimento regional:
"A Ufra tem um compromisso com a Amazônia e com o desenvolvimento sustentável. Trabalhar em conjunto com o Ideflor-Bio significa ampliar nosso alcance e gerar resultados concretos para a sociedade paraense", conta ela.
Visão estratégica para políticas públicas
Já Nilson Pinto enfatizou a importância da união entre academia e gestão pública
"A Ufra é uma referência acadêmica e científica na Amazônia. Essa união de esforços é fundamental para que possamos transformar conhecimento em ações práticas que beneficiem tanto o meio ambiente quanto as comunidades que vivem dele", afirma.
A professora Gracialda Ferreira aproveitou para ressaltar o potencial da cooperação:
"Nossos cursos e projetos têm muito a contribuir com as demandas do Ideflor-Bio. Ao somarmos capacidades, podemos ampliar o impacto das nossas ações e oferecer soluções inovadoras para o território paraense", disse.
Próximos passos da parceria
As instituições estabeleceram um cronograma ambicioso para a efetivação da parceria:
- Formalização rápida de termos de cooperação técnica;
- Criação de agendas conjuntas de trabalho;
- Implementação das primeiras iniciativas ainda em 2025.
Expectativas para 2025
A previsão é que as primeiras ações integradas entre Ideflor-Bio e Ufra comecem a ser executadas ainda neste ano, demonstrando o compromisso de ambas as instituições com resultados práticos e imediatos.
Esta parceria estratégica surge em um momento crucial para a conservação da Amazônia, quando a integração entre pesquisa científica e políticas públicas ambientais se torna cada vez mais necessária para enfrentar os desafios climáticos e de sustentabilidade.
A cooperação Ideflor-Bio e Ufra promete gerar benefícios tangíveis, como:
- Formação de recursos humanos qualificados em gestão ambiental;
- Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis adaptadas à realidade local;
- Fortalecimento de comunidades tradicionais por meio de programas de capacitação;
- Melhoria das políticas públicas de conservação no estado.
Com essa parceria, o Pará se posiciona como referência nacional na integração entre academia e gestão pública ambiental, potencializando o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios da conservação da biodiversidade amazônica e do desenvolvimento sustentável regional.

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