A cheia dos rios Tocantins e Itacaiúnas já desabriga 1.360 famílias em Marabá, no sudeste do Estado, segundo o boletim da Defesa Civil divulgado pela Prefeitura do município na manhã de ontem (10). O rio Tocantins atingiu 11,80 metros acima do leito normal na manhã de ontem, o que representa uma elevação de sete centímetros em 24 horas.
Atualmente há dez abrigos construídos pela Defesa Civil e Secretaria de Obras: em frente a Obra Kolping, na avenida Sororó, ambos no núcleo Cidade Nova, no bairro São Félix, na Nova Marabá (Folhas 14, 31 e 32), e na Marabá Pioneira, na Praça Paulo Marabá, na antiga Borges Informática e 05 de abril. Há três abrigos não oficiais, sendo dois no bairro Santa Rosa e um na rua das Cacimbas.
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Ontem foram feitas 51 mudanças de famílias atingidas pelas cheias dos rios. O transporte está sendo feito por 20 caminhões, sendo 10 do Exército e 10 da Defesa Civil. Equipes da Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) fazem o cadastramento das famílias desde sexta-feira passada, em todos os abrigos, para acolhimento com atendimento médico, distribuição de kits de higiene pessoal, cestas básicas, colchões e água potável.
SAÚDE
No domingo, uma ação de saúde ocorreu para as famílias que estavam no abrigo Paulo Marabá, na Marabá Pioneira, onde foram oferecidos os mesmos serviços disponibilizados nos postos de saúde, como vacinação contra Covid-19 e a Influenza.
As equipes da Defesa Civil Municipal e da Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários concluíram o cadastramento de famílias dos 10 abrigos oficiais da Prefeitura de Marabá. O trabalho foi intensificado na sexta-feira e no sábado. O objetivo é levantar informações sobre as famílias para a entrega do cartão de benefícios, entre outras melhorias.
Atualmente 1.360 famílias são atendidas, das quais 337 estão nos abrigos da Prefeitura, 541 estão alojadas em casa de familiares e ainda 147 estão ilhadas, para as quais a Defesa Civil Municipal presta assistência. “Essas pessoas são aquelas que vão para as lajes, o que não é o correto, porque dificulta nossa abordagem, caso precisamos retirar”, explica Karen Bicho, agente de coordenação da Defesa Civil Municipal.
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