Era apenas mais um dia comum para o israelense Shlomi Katzin, que saiu de casa no último sábado (16) para mergulhar na costa de Carmel, em Israel. Além dos peixes e outras belezas marinhas, o mergulhador encontrou também artefatos milenares escondidos no fundo do mar. Entre os objetos, uma espada de mais de um metro de comprimento, que parece ter pertencido a algum guerreiro.
Katzin o resgatou a relíquia e o levou até a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), entidade governamental responsável por escavar, conservar e promover a investigação de artefatos encontrados no país. A espada está coberta por organismos marinhos, o que impediu uma análise mais minuciosa. Por enquanto, os especialistas só disseram que ela é provavelmente feita de ferro e que deve pesar cerca de dois quilos sem a crosta.
A arma foi encontrada a poucos quilômetros da fortaleza de Atlite, o que levou os pesquisadores a concluírem que a espada pertenceu a um guerreiro cruzado, podendo ter mais de 900 anos. De acordo com os especialistas, na época das Cruzadas, exércitos cristãos partiram da Europa Ocidental em direção à chamada Terra Santa, no Oriente Médio, a fim de conquistar e dominar o espaço. Os oponentes muçulmanos, por sua vez, construíram fortes ao longo da costa como forma de defesa. Além da proximidade com o local histórico, o tamanho e o formato da espada também são característicos da época.
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Katzin também avistou no local âncoras de pedra e metal e fragmentos de cerâmica. O espaço passou a ser considerado um sítio arqueológico em junho deste ano, quando começou a ser monitorado por arqueólogos do IAA. Os cientistas acreditam que a areia foi positivo para manter a espada relativamente bem conservada. Agora, ela está guardada no Departamento de Nacional da IAA, onde deve ser limpa e estudada por pesquisadores antes de ser exibida ao público.
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