O negacionismo a respeito da eficácia das vacinnas produzidas para combater a Covid-19, que ronda não apenas a população, mas também as autoridades, está se espalhado pelo mundo inteiro.
Uma mulher de 57 anos, que não teve a identidade revelada, morreu de Covid-19, em um hospital localizado em Paris, na França, na última sexta-feira (10). Ela tinha um certificado de vacinação falso. A informação foi confirmada por uma autoridade médica da clínica.
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A paciente, que não possuía antecedentes médicos, deu entrada no hospital de Hauts-de-Seine com o documento falso comprado por um médico, que assegurava que ela estava imunizada.
Djillali Annane, chefe da unidade de terapia intensiva do hospital, afirmou que a mulher estava com a forma grave da doença, "que progrediu rapidamente para um ataque respiratório severo".
Segundo Djillali, se os médicos soubessem que a paciente não estava vacinada contra o coronavírus, poderiam ter "administrado precocemente anticorpos neutralizantes, que se sabe que são eficazes para reduzir o risco de progressão da doença".
Um certificado de vacinação falso "não protege contra o vírus e pode induzir ao erro, o médico que atendê-lo".
A confirmação sobre a não imunização foi feita pelo próprio marido da paciente. Ele se vacinou, mas disse que "teve dificuldades" para convencê-la a fazer o mesmo, explicou o doutor Annane.
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