O Japão é tem o mais rigoroso regime de leis do planeta e a pena de morte é aplicado em casos em condenados em crimes de assassinato, homicídios múltiplos e crimes considerados hediondos. O método é o enforcamento. O processo é longo e a espera dura anos para os prisioneiros no chamado corredor da morte.
Nesta terça-feira (21), o governo japonês executou três presos que estavam à espera da pena e, com isso, cumpriu as primeiras punições capitais aplicadas no país desde dezembro de 2019. Atualmente, o Japão tem mais de 100 sentenciados aguardando para serem executados até o final de 2021.
“Esses são casos extremamente brutais, tirando vidas preciosas por motivos egoístas. Acho que esses são incidentes terríveis não apenas para as vítimas que perderam suas vidas, mas também para famílias enlutadas”, disse o ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa, em entrevista coletiva.
Apesar de ser um dos poucos países que ainda aplica a pena, a medida tem amplo apoio da opinião pública japonesa. Um dos mortos nesta terça foi Yasutaka Fujishiro, de 65 anos, que matou com um martelo e uma faca a tia de 80 anos, dois primos e outras quatro pessoas em 2004.
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Os outros dois executados foram Tomoaki Taknezawa, de 54 anos, e seu cúmplice Mitsunori Onogawa, de 44, acusados de matar duas pessoas em uma sala de jogos recreativos em 2003.
Os condenados à morte, porém, só recebem a notícia que serão enforcados poucas horas antes da aplicação da pena. Em 2019, a Justiça japonesa executou três presos, número bem menor se comparado com 2018, quando 15 condenados foram executados.
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