Os pais são as pessoas que mais protegem os filhos. Ou, pelo menos, é assim que se imagina. Porém, cada vez mais, estão acontecendo casos de pais que matam os filhos, ou, vice-versa.
Na cidade de Patras, no sul da Grécia. Georgina um caso da morte de uma criança chocou a população. Uma mulher de 33 anos é suspeita de matar a própria filha de 9 anos. Georgina morreu no hospital, após ter ficado oito meses internada. Exames toxicológicos detectaram a presença de quetamina, um anestésico usado em cavalos, que não foi administrado pelos médicos.
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Ontem um promotor grego decidiu pela custódia da mulher, que agora aguarda julgamento. Ela não é formalmente identificada pelas autoridades gregas, mas é identificada pelos advogados como Roula Pispirigou.
A polícia teve de intervir para afastar uma multidão e levar a suspeita ao escritório do promotor público, onde ela apresentou sua defesa.
Pispirigou, que foi transferida para Atenas para comparecer diante de um juiz, nega ter cometido o crime. A defesa acredita que a morte foi ocasionada por um erro médico.
Outras duas mortes de meninas da família estão sendo investigadas por um painel de legistas médicos: em 2019, uma menina de 3 anos foi a óbito devido a uma insuficiência hepática, que é uma grave deterioração das funções do fígado, e em 2021, uma menina de 6 meses faleceu por suspeita de um problema cardíaco.
Assim como Georgina, as outras duas meninas morreram enquanto estavam no hospital.
A acusada está com proteção reforçada para evitar que seja atacada por outros detentos.
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