Este ano, o caso do advogado Leonardo Felipe Giugni, que matou a mãe a golpes de faca, em Belém, chocou a população brasileira. O Ministério Público pediu novas diligências no inquérito policial.

Agora, nos Estados Unidos, uma brasileira também foi morta pelo próprio filho e o caso ganhou repercussão. Adriana Ohlson, de 49 anos, foi ferida no abdômen  com um tiro de espingarda. O disparo foi feito pelo filho David Allan Ohlson, de 18 anos, que está preso e não tem direito a fiança. 

Na quinta-feira (28), David se declarou inocente da acusação de assassinato em segundo grau com arma de fogo. Mas, de acordo com a imprensa local, o suspeito admitiu em depoimento ter atirado contra a mãe. O crime aconteceu no dia 8 de abril, na casa da família.

Aaron Ohlson, que é pai de David, foi quem ligou para a polícia e relatou o tiro. Na ocasião, ele contou que seu filho atirou em sua ex-mulher de forma acidental. Aos investigadores, Aaron explicou que estava separado de Adriana há três semanas. O pai do suspeito também relatou ter recebido um telefonema da vítima para dizer que David estava "com mau comportamento" e, na ocasião, ela falou sobre uma arma.

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Ao chegar na residência, Aaron se deparou com a ex-mulher em pé na sala de estar, e seu filho, David, sentado de pernas cruzadas, no chão. O suspeito apontou a arma para o pai e, em seguida, para a mãe. Quando Aaron tentou se aproximar, David disparou contra a vítima e imediatamente largou a espingarda no chão.

Quando os agentes chegaram ao local, encontraram Adriana com um ferimento de espingarda no abdômen. Ela foi levada para o hospital, onde morreu durante a cirurgia.

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Aaron admitiu que o filho tem problemas psicológicos, mas não detalhou quais. A advogada de David, Sharon Wilson, apresentou moções ao tribunal nesta semana e entrou com declaração de inocência. A defensora também pediu para que o suspeito tenha um julgamento com júri.

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