Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com "varíola de macaco", doença viral rara causada pelo vírus da varíola símia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enfermidade não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano.
Na Europa, os casos já ultrapassam 50. Os países com maior número de diagnósticos são: Portugal (20), Espanha (23) e Reino Unido (7). Os EUA também confirmaram um paciente com a doença viral. A crescente evolução da doença está preocupando as autoridades da saúde em todo canto do mundo.
Os sintomas iniciais são semelhantes aos da gripe e com inchaço dos gânglios linfáticos. Em seguida, o problema progride para uma erupção disseminada no rosto e no corpo.
Celebrada atualmente como uma importante fabricante de vacinas contra a Covid-19, a empresa farmacêutica norte-americana Moderna informou que já está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a varíola de macaco.
De acordo com a farmacêutica, os estudos já está na fase de testes em laboratórios e ainda não envolvem voluntários humanos.
Em março deste ano, a empresa norte-americana lançou um programa de desenvolvimento de imunizantes para prevenir ameaças de saúde pública até 2025. O projeto é focado em 15 patógenos identificados como de maior risco pela OMS.
“Ressaltando esse compromisso, e como a monkeypox (varíola de macaco) é de importância para a saúde pública global, conforme identificado pela OMS, estamos investigando possíveis vacinas contra a varíola em um nível pré-clínico”, afirmou a empresa na segunda-feira (24/5), via Twitter.
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