O governo do Irã é criticado tanto por restrições e punições que seguem a Constituição e a lei da República Islâmica, como a pregação da pena de morte, tortura, assassinato de presos políticos e espancamentos de civis. Nesta semana, mais uma sentença foi divulgada pelas autoridades, o que chocou o mundo do futebol.
Acusado de traição, o jogador iraniano Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte depois de participar de uma manifestação a favor dos direitos das mulheres no Irã. O protesto, ocorreu depois da morte de Mahsa Amini, e acabou com três policiais mortos. Jogador do Iranjavan FC, do Irã, Azadani se profissionalizou em 2015 e tem no currículo passagens por outros três clubes do futebol iraniano.
Além de Azadani, outras oito pessoas são também acusadas da morte dos oficiais, que ocorreu no último dia 25 de novembro. Dois dias depois, o atleta foi preso.
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O jogador, de 26 anos, também é apontado pelo governo iraniano como participante de um grupo que pretendia "atacar a República Islâmica".
A sentença surpreendeu o mundo do esporte. Inúmeras personalidades do futebol pediram a libertação de Azadani. O FIFPro, sindicato dos jogadores profissionais de futebol, soltou um comunicado em que se diz "chocado" com a decisão e exige a anulação imediata da sentença.
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