A Sibéria é conhecida pelo seu clima frio e paisagens compostas quase totalmente por gelo. Neste ambiente difícil de sobreviver é possível encontrar animais pré-históricos congelados. Essas criaturas que datam da Idade do Gelo conseguiram se preservar e ficaram quase intactas por longos anos. Hoje os cientistas usam seus restos mortais para compreender seu funcionamento e entender a relação deles com outras criaturas.
Um grupo de caçadores de fósseis na Sibéria descobriu um pássaro de 46.000 anos tão bem preservado pelo gelo que inicialmente pensou-se que o animal havia morrido no dia anterior. Um estudo sobre a descoberta foi publicado no Communications Biology.
O “pássaro do gelo”, também o primeiro pássaro encontrado da Era do Gelo, foi identificado como uma cotovia com chifres (Eremophila alpestris) que vivia entre rinocerontes, mamutes e leões das cavernas.
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Love Dalén, professor de genética evolutiva do Museu Sueco de História Natural, encontrou a criatura em uma expedição com caçadores locais dentro de um túnel de gelo em Belaya Gora, no nordeste da Sibéria.
Segundo o pesquisador, a criatura parecia “ter morrido ontem” e estava muito bem preservada, provavelmente porque deve ter congelado sem chance de se decompor.
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A nova descoberta vai permitir que os pesquisadores a voltar no tempo para tentar descobrir o que teria levado a morte e o congelamento desses animais. O especialista acredita que obter o genoma do pássaro pode melhorar a compreensão sobre a evolução ou o impacto das mudanças climáticas durante esse período.
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