As autoridades de Berlim, na Alemanha, estão investigando um médico especializado em cuidados paliativos domiciliares suspeito de ter tirado a vida de oito pacientes sob seus cuidados.
A Promotoria local anunciou essa semana que o suspeito, um médico de 40 anos, não tinha outros motivos além do alegado desejo de matar, segundo informações divulgadas. Essa declaração veio após a identificação de quatro novas possíveis vítimas.
O médico foi preso preventivamente em agosto de 2023, após ser ligado à morte de quatro pacientes. Em uma reviravolta surpreendente, ele também teria incendiado os apartamentos dessas vítimas, possivelmente para eliminar quaisquer evidências. As investigações se intensificaram com a análise de arquivos de pacientes e exames forenses, que levaram à descoberta de outras mortes suspeitas.
Veja também:
- Médico é preso no Pará por exercício ilegal da psiquiatria
- Dois suspeitos são presos pela morte de cirurgião dentista
- Médico é preso por assédio sexual a mascote em jogo no PR
De acordo com as investigações, a primeira vítima do médico foi uma mulher de 40 anos, que morreu em 24 de junho de 2022.
Um ano e meio depois, em 29 de janeiro de 2024, o réu administrou uma mistura letal de drogas a um homem de 70 anos em sua própria casa, sem justificativa médica, com o objetivo de matá-lo.
Ele também é acusado de ter administrado, em 4 de abril de 2024, um coquetel letal de drogas a uma mulher de 61 anos, com o objetivo de matá-la, também em sua casa.
- Quer mais notícias de mundo? Acesse o nosso canal no WhatsApp
Em 29 de abril de 2024, ele também causou a morte de um homem de 83 anos em seu quarto em um asilo usando uma mistura de drogas.
As outras quatro vítimas anunciadas eram mulheres com idades entre 72 e 94 anos, residentes nos distritos de Neukölln e Treptow, na capital alemã.
Elas teriam sido mortas entre 11 de junho e 24 de julho deste ano.
O caso ainda está sendo investigado e as autoridades acreditam que o número e pessoas assassinadas podem aumentar.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar