
O assassinato de Charlie Kirk, influente ativista conservador de apenas 31 anos, abalou os Estados Unidos nesta semana e gerou uma caçada policial de grandes proporções. Três dias após o crime, o suspeito foi capturado: trata-se de Tyler Robinson, de 22 anos, que foi preso nesta sexta-feira (12) em Utah, após ser entregue por sua própria família.
A prisão encerra uma busca que mobilizou o FBI, a polícia local e milhares de pessoas nas redes sociais, em meio a teorias conspiratórias e forte pressão política. Segundo as autoridades, Robinson chegou a confessar o crime a amigos próximos, que procuraram seus parentes e, em seguida, informaram às autoridades.
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Jovem será indiciado por homicídio
De acordo com o governador Spencer Cox, o suspeito já responde por homicídio qualificado, porte ilegal de arma e obstrução da justiça. O judiciário americano, inclusive, determinou que ele permaneça detido sem direito a fiança.
A investigação aponta que Robinson teria se preparado para atacar Kirk durante sua participação em uma palestra na Universidade Utah Valley, onde a vítima foi baleada no pescoço enquanto falava com estudantes.
O diretor-geral do FBI, Kash Patel, revelou que foram encontrados indícios físicos que ligam Robinson ao crime, incluindo mensagens deixadas em fuzis e cartuchos de munição. Imagens de câmeras de segurança também mostraram a fuga do atirador logo após o disparo.
Impacto político e comoção nacional
Kirk era aliado do presidente Donald Trump, que classificou a morte como “um ataque brutal” e voltou a defender a pena de morte para o autor do crime. O ativista era fundador da organização Turning Point USA, dedicada a difundir ideias conservadoras entre jovens universitários, e tinha forte presença nas redes sociais.
O corpo de Charlie Kirk foi levado para Phoenix, no Arizona, em voo acompanhado pelo vice-presidente JD Vance e pela viúva, Erika Kirk. Líderes republicanos e democratas condenaram o assassinato, em um raro momento de consenso em meio ao clima polarizado da política americana.
Segundo autoridades, Robinson não era aluno da universidade onde ocorreu o crime, mas teria se deslocado de carro até o local no dia da palestra. Após o disparo, trocou de roupa e tentou despistar a polícia. Ele foi localizado a cerca de 400 quilômetros da cena do crime.

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Crescente violência política nos EUA
O caso reacende o debate sobre a escalada da violência política no país. Apenas neste ano, episódios envolvendo lideranças de diferentes espectros já resultaram em mortes e atentados. Para muitos analistas, o assassinato de Kirk pode marcar um novo ponto de tensão no cenário eleitoral norte-americano.
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