O papa Francisco se encontrou, nesta segunda-feira (18), em Seoul, na Coréia do Sul, com oito mulheres que eram utilizadas como escravas sexuais pelo Exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial. O encontro aconteceu na catedral de Myeongdong, onde o religioso celebra a última missa da visita de cinco dias ao país asiático.
As vítimas, que eram conhecidas como “mulheres de conforto”, hoje possuem 88 anos, em média. Uma das ativistas, Kim Bok-dong, de 89 anos, entregou um pin com uma borboleta ao papa, símbolo que representa o grupo de mulheres.
Historiadores afirmam que entre 20 mil e 200 mil mulheres, a maioria coreanas, foram vítimas da escravidão sexual japonesa durante a segunda grande guerra. Desse número, apenas 238 são consideradas oficialmente como ex-escravas, e, destas, apenas 55 estão vivas atualmente.
Elas desejam novos pedidos de desculpa do governo japonês (que realizou apenas uma declaração formal a favor das mulheres escravizadas, em 1993) e mais atenção para a causa do grupo.
Uma das idosas, Lee Yong-Soo, 86 anos, afirmou que gostaria de “pedir para que ele [o Papa] nos ajude a solucionar a nossa dor. Eu queria que ele pudesse nos ajudar a encerrar de vez esse problema de uma maneira pacífica”.
(DOL com informações UOL)
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