O Pará está em 1º lugar na Região Norte em geração de emprego. O Estado conseguiu também a 8ª colocação no ranking nacional. Pelo terceiro mês consecutivo o Pará apresenta crescimento na geração de empregos em todos os setores da economia.
O estudo do escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Ministério da Economia mostra que, em agosto de 2020, o saldo de empregos formais foi positivo, com quase 10 mil postos de trabalho, considerando o número de admitidos e desligados. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Dieese-Pará.
No mesmo período do ano passado, o Pará também apresentou crescimento de empregos formais, só que menor em comparação aos dados verificados este ano. Em 2019, foram realizadas 28.637 admissões contra 22.526 desligamentos, gerando um saldo positivo de 6.111 postos de trabalhos no setor formal da economia.
Obras públicas - O crescimento da empregabilidade no segundo semestre deste ano também é reflexo das políticas públicas implementadas pelo governo do Estado, por meio do Projeto “Retoma Pará”, que marcou a volta das atividades econômicas e sociais no Estado, com todos os protocolos de segurança e de distanciamento assegurados. O Programa “Asfalto por Todo o Pará” é outro indutor desse bom desempenho, pois leva pavimentação asfáltica a diversos municípios, abrindo frentes de trabalho para a mão de obra local.
“Esses números são resultado do esforço do setor empresarial junto com a sociedade, e também do governo do Estado, que tem incentivado as obras e a construção civil. Esses quase 10 mil empregos colocam o Pará como o oitavo estado com a maior desenvoltura do país neste mês de agosto, e o principal empregador da Região Norte.
A importância dos números divulgados pelo Dieese também foi enfatizada pela secretária de Estado de Planejamento e Administração, Hana Ghassan. Segundo ela, “o Pará apresenta tendência acelerada na economia, o que nos deixa bastante otimistas, principalmente sobre a questão do emprego. Temos, por exemplo, alguns segmentos que estão apresentando um crescimento maior que antes da pandemia, como a construção civil e a mineração. O saldo positivo é uma conjuntura de fatores. As obras do Estado também geram empregos, o Fundo Esperança injetou dinheiro na economia, o vale-alimentação também colabora com a geração de empregos”.
A intermediação de mão de obra é feita nos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no território paraense, gerenciados pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). Dessa forma, o Pará continua a garantir a oferta de empregos para a população, resultando em mais pessoas empregadas com carteira assinada do que antes da pandemia de Covid-19.
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