Os pais que recebem o diagnóstico de Transtorno do Espectro de Autismo de um filho, na maioria das vezes, embarcam em um universo desconhecido. O transtorno que afeta o desenvolvimento neurológico é identificado por médicos em crianças entre 1 ano e meio e 3 anos, mas segundo especialistas, os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais a partir dos 8 meses.
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Pautas como essa são debatidas no cenário político paraense e durante uma sessão realizada na terça-feira (21), a Câmara Municipal de Belém aprovou o projeto de lei que aborda a validade de laudos de reconhecimento do autismo em esfera municipal.
Com isso, os pais que notarem sinais de Transtorno do Espectro de Autismo em um filho podem ter um laudo definitivo atestando a condição.
"Esse projeto é bastante simples mas mexe de maneira muito estruturante com milhares de família em Belém. É um projeto pedido pela Associação de Pais e Mães de Autistas de Belém, que diz que não se delimita mais laudo do transtorno do espectro autista. A família que vai em busca de atendimento vai ter um laudo que diz que essa criança precisa de uma gama de serviços públicos e políticas públicas de apoio a essa família. Sabemos que o dia-a-dia tem possibilidades limitadas de políticas públicas. A gente precisa brigar todos os dias para que aumente esse acesso e para que a gente tenha logo mais um serviço de atendimento a pessoas do espectro autista", comentou a vereadora Lívia Duarte (Psol), autora do projeto aprovado.
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