Dos três filhos que Márcio Pepes, 38, e Rita Bezerra, 40, têm, apenas um completou o esquema de vacinação contra a Covid-19. Trata-se do adolescente Mário Bezerra, de 16 anos. O casal também já tomou as duas doses do imunizante contra o coronavírus e não esconde a expectativa para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso da vacina Pfizer nas crianças com idades entre 5 a 11 anos. O pedido da farmacêutica foi formalizado na sexta-feira, 12, e a Anvisa tem o prazo de 30 dias para analisar os documentos e aprovar ou não a aplicação das doses em crianças. No Brasil, o uso da vacina Pfizer em adultos está aprovado desde 23 de fevereiro.
“Queremos (a vacinação) o mais rápido possível”, frisou Rita. Tão logo a imunização das crianças seja aprovada, Gabriel Bezerra, de 10 anos de idade, estará na fila para tomar a primeira dose contra a Covid-19. O menino é o segundo filho do casal. A preocupação deles aumentou depois que o garoto voltou às aulas presenciais diariamente e com 100% da turma em sala.
“O cartão de vacina dele está completo, tivemos sempre o cuidado de manter todos os nossos filhos imunizados. Agora ele (o Gabriel) vai ter mais um cartão de vacina e que vai indicar que ele estará imunizado contra a Covid-19”, destacou a mãe. Marcio também estende a preocupação da imunização para a filha caçula, Ana Laura, de apenas 3 anos de idade. “As coisas vão acontecer no tempo que tiver, mas quanto mais cedo a minha família estiver protegida, melhor será”, frisou.
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A fisioterapeuta Marjorie Damasceno, 38, tem evitado passeios externos com os filhos Matheus, 9, e Maithê, 6. Os irmãos podem brincar livremente na área de lazer do condomínio onde moram, no bairro do Marco, na capital. Sair com eles para shoppings, parques ou outros espaços públicos somente em ocasiões indispensáveis.
“Eu vivo a angústia para que eles estejam protegidos desde que a pandemia começou. Eu, por ser da área da saúde, tive uma preocupação dobrada porque trabalho em hospitais, mas não podia ficar ausente de casa por causa deles. Seguimos todos os protocolos sanitários. Eles não podiam entrar no meu quarto. Era eu chegar, já colocar a roupa para lavar, tomar banho, higienizar tudo e mesmo estando na mesma casa tinha que evitar estar muito próximo”, relembrou.
Marjorie tomou duas doses da vacina Coronavac e há poucos dias tomou a dose de reforço (Pfizer). Não vê a hora em que os filhos também possam se imunizar contra a Covid-19. “É muito importante, é fundamental que os pais levem os filhos para tomar a vacina quando chegar a vez deles. Eu conheço histórias de crianças que manifestaram a forma grave da Covid-19 e se já é ruim em adulto, imagine numa criança”, alertou. “Tenho as melhores expectativas quanto a Pfizer, quanto a qualquer vacina. Uma prova disso é que nenhum dos dois deixou de tomar nenhuma vacina sequer. O cartão deles está completo”.
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