Em novembro desse ano, a alimentação dos paraenses voltou a ficar ainda mais cara. O custo da cesta básica no Estado alcançou R$ 550,64, comprometendo mais da metade do salário mínimo de R$ 1.100. Entre os itens que tiveram preços reajustados, um deles é presente na dieta diária de quem vive no Pará e impacta bastante no orçamento doméstico: a farinha de mandioca.
De acordo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) nas feiras livres e supermercados da Capital, o aumento foi de mais de 4%, de janeiro a novembro deste ano.
O Departamento aponta que a trajetória de preços da farinha foi seguinte: Em dezembro/2020, o quilo do produto foi comercializado em média a R$ 6,96. No inicio deste ano (Janeiro/2021), R$ 6,98; R$ 7,22 em outubro e no mês passado (novembro/2021), já custava, em média a R$ 7,23.
Com isso, no mês passado (novembro/2021), o preço do quilo da farinha de mandioca apresentou uma ligeira alta de 0,14% em relação ao preço médio de verificado em outubro/2021. Já no ano de 2021(Janeiro-Novembro) o reajuste no preço do produto alcançou quase 4%.
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O Pará continua sendo um dos maiores produtores de farinha. Nos últimos anos, segundo o Dieese/PA, o quilo do produto ficou muito caro. As causas destes aumentos são muitos e passam por uma série de fatores estruturais dentro da cadeia produtiva até a comercialização.
A maior quantidade da farinha de mandioca consumida em Belém vem de municípios próximos da capital como Castanhal, Capanema e Bonito, entretanto, mais da metade da produção é ainda artesanal.
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