As fortes chamas de grandes proporções impressionaram moradores do bairro do Telégrafo na noite de 9 de janeiro em Belém. Naquela noite, uma loja de peças automotivas estava sendo consumida de dentro para fora pelas chamas indomáveis, preocupando os que moravam no perímetro e atraindo a atenção de curiosos que estavam nas proximidades. Sem dúvida, uma noite triste e desoladora.
Felizmente, não houve feridos, apenas permanecem as dúvidas sobre o que teria provocado a ocorrência. Um trabalho designado para a equipe de peritos do Núcleo de Engenharia Aplicada (NEA), da Polícia Científica do Pará (PCP), que iniciou os trabalhos na manhã desta terça-feira (11), avaliando danos e investigando criteriosamente as origens do incêndio: se foi criminoso ou acidental.
+ Vídeo: após incêndio, Magalu trabalha para reabrir loja
PROCEDIMENTO
Seis peritos foram designados até o local. Foi feito um reconhecimento da área externa para saber se ainda havia focos de incêndio, propagação de fumaça ou qualquer outro fator que pudesse colocar em risco a integridade e a saúde da equipe.
Em seguida, os primeiros vestígios foram coletados por meio de imagens e observação da quantidade de avarias. Um drone foi utilizado para mapear e documentar o local, dando a possibilidade de uma visão ampla da situação.
Uma das principais análises é se o incêndio iniciou por motivos estruturais ou elétricos.
INVESTIGAÇÃO DETALHADA
Além das causas do incêndio, os peritos investigam o porquê de o fogo ter se alastrado pela loja e pelas casas vizinhas de forma tão rápida e com o volume tão alto, impossibilitando os funcionários presentes no início do foco de conterem as chamas.
“Vamos averiguar se há relação com a presença de produtos inflamáveis presentes estoque do estabelecimento, como tintas automotivas, pneus, óleos, solventes, entre outros”, explicou Priscilla Reis, perita lotada na Coordenação Regional de Castanhal, que compôs a equipe de peritos.
LEIA TAMBÉM:
+ Vídeos: população tenta saquear loja atingida por incêndio
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar