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PARAGOMINAS

Pastor engana jovens do PA para manter trabalho escravo

Pastor e a esposa vão responder por subtração de incapazes; Funai garantiu que jovens serão levados de volta para casa

Imagem ilustrativa da notícia Pastor engana jovens do PA para manter trabalho escravo camera Indiciamento do religioso e da esposa foi divulgado na última quinta-feira (13) pela polícia | KlausHausmann/Pixabay

Ele chegou para “evangelizar”, levando promessas a famílias carentes e despertando sonhos entre crianças e adolescentes na busca por melhores qualidade de vida e, principalmente, de estudos. Esses foram alguns dos objetivos expostos por um pastor quando chegou a uma aldeia às margens do rio Curupi, em Paragominas, nordeste paraense.

O pastor, que não teve a identidade revelada, saiu da aldeia com dois jovens de uma mesma família e os levou para a própria cidade natal, Porto Grande, no Amapá. As palavras de amor, entretanto, se transformaram em pesadelos.

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Na última quinta-feira (13), o indiciamento do religioso e da esposa foi divulgado pela Polícia Civil do Amapá após a polícia descobrir que o casal mantinha os indígenas de 15 e 19 anos em condições de trabalho escravo. O delegado Bruno Braz teve conhecimento do caso depois que o pastor procurou o Conselho Tutelar para que este buscasse os jovens na casa de uma moradora da cidade. Foi revelado, posteriormente, que essa moradora estava acolhendo os rapazes após descobrir que estava acontecendo com eles.

Em depoimento, os jovens contaram que eram obrigados a trabalhar de domingo a domingo, vendendo melancias na rua. Eles não recebiam salário e eram proibidos de ter contato com outras pessoas. Disseram ainda que passavam fome e não eram autorizados a parar para ir ao banheiro, além de dormirem em condições precárias.

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O pastor negou as acusações e disse que levou os jovens para a cidade do Amapá “por afeto” e para que “tivessem uma vida melhor”. Ele e a esposa vão responder por subtração de incapazes, pois não tinham documento ou autorização para retirar os jovens da aldeia.

A Funai assegurou que os indígenas serão levados de volta para casa.

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