A vacinação pediátrica em crianças de 6 a 11 anos segue em Belém. A aplicação da primeira dose da vacina da Coronavac foi autorizada pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa) para os nascidos entre os anos 2010 e 2015. Na tarde de ontem (27), a procura pelo imunizante foi tranquila em alguns pontos exclusivos para a imunização da faixa etária.
Desde 15 de janeiro, Belém vacinou mais de 25 mil das crianças entre 5 a 11 anos com a primeira dose do imunizante contra a covid-19. O total é de 140 mil crianças existentes nessa faixa etária na capital do estado. De acordo com dados compilados do site da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), 28.742 crianças de 0 a 9 anos foram infectadas pelo coronavírus durante a pandemia. Do total, 80 delas não resistiram e morreram.
A vacinação desse público deve seguir até hoje (28), das 9h às 17h, em 18 pontos distribuídos na capital e distritos. Para receber o imunizante, os menores devem estar acompanhados dos pais e responsáveis, que precisam apresentar CPF para registro. Caso a criança tenha CPF e identidade, os documentos também devem ser apresentados.
A Prefeitura de Belém divulgou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), que não será mais necessário a assinatura do Termo de Autorização, no momento da vacinação, pelos responsáveis.
UEPA-CCBS
O movimento era tranquilo em busca da vacina pediátrica, no Centro de Ciências Biológica e da Saúde da Uepa, na travessa Perebebuí. A esteticista Christiane Bezerra, 43, levou a filha Sophia Borrode, de 7 anos, para tomar a primeira dose da Coronavac no local. A mãe conta que sempre levou a vacinação da filha a sério e a dose do imunizante é o primeiro passo para a menina levar uma vida mais normal possível.
“A Sophia é frequente na escola, nas aulas e em um momento como esse achei importantíssimo a vacinação para ela continuar com saúde, ter uma vida normal e interagir com outras crianças. A primeira dose, a segunda dose e quantas doses forem necessárias ela vai tomar”, afirma Christiane.
Ellen e Flávia Martins, de 6 e 8 anos, respectivamente, fizeram questão de pedir para tomar a vacina contra a covid-19 e estavam ansiosas para receber a primeira dose. “Eu trouxe elas pela questão da segurança. Em casa, eu e o meu marido tomamos e eu tava ansiosa pra elas tomarem a delas também. Não ia adiantar eu ficar protegida e elas duas não. Eu confio na vacina e tô muito feliz que elas tomaram. Agora vamos esperar pela segunda dose”, disse a mãe, Jamilly Machado, 30.
CASSAZUM
A movimentação em busca do imunizante pediátrico foi tranquila pela tarde de ontem (27), no Cassazum. A economista Raquel Nascimento, 36, levou a filha Jade Esteves, de 6 anos para se vacinar no local. Para ela, a imunização é responsável pelo baixo número de óbitos e serve como uma barreira para lidar com sintomas forte gerados pela Covid-19, caso a criança seja infectada.
“Eu não esperava que chegaria tão rápido. Dá um pouco de alívio pra gente porque ficamos vulneráveis e ela já estava indo para as aulas presenciais. A gente realmente tá vendo que a pandemia tá aumentando, tem muita gente contaminada e a gente tem visto o número de mortes bem reduzido, sinal de que alguma coisa surtiu efeito com relação à vacinação”, conta Raquel.
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