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SAÚDE

Vacinação avança e Estados flexibilizam uso de máscaras

Segundo especialista, com 70% da população vacinada com as duas doses já é possível retirar a proteção de maneira gradual

Imagem ilustrativa da notícia Vacinação avança e Estados flexibilizam uso de máscaras camera O uso de máscaras ainda é obrigatório no Estado do Pará e tem ajudado a evitar a propagação do vírus da covid-19 | WAGNER SANTANA

Após dois anos em meio à pandemia, as cidades de Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte devem flexibilizar o uso de máscaras em locais abertos. Segundo as autoridades dos locais citados, a queda na taxa de transmissão e no número de casos de covid-19 foram os principais motivos para deixar de exigir a proteção. No Distrito Federal, a nova medida terá início na próxima segunda-feira (7). Um decreto deve ser publicado nos próximos dias, em BH, com a mesma finalidade. No Rio Grande do Sul, por sua vez, o Governo do Estado flexibilizou a norma para crianças de até 11 anos, medida que dividiu opiniões.

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Já no estado do Maranhão, o uso da proteção é opcional desde novembro passado, mesmo em locais fechados, nos municípios que tem 70% da população vacinada com, pelo menos, duas doses ou dose única. Ainda, o Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou um decreto na última quinta (3), em que permite que as prefeituras decidam sobre quando acabar com o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes, desde que respeitem a cobertura vacinal e o risco de transmissão da doença. A capital do estado deve liberar o acessório, na próxima segunda-feira (7), em locais fechados, já que era permitido sair sem a proteção desde outubro.

Já no Pará, o avanço da vacinação alcança alta porcentagem. Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), até a tarde de ontem (4), 74,51% da população paraense já tinha recebido as duas doses da vacina. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), 88,6% da população vacinável da capital completou, pelo menos, as duas doses do imunizante.

De acordo com a infectologista Andrea Beltrão, médica do Hospital Guadalupe, 70% é a taxa mínima de vacinados para que se considere deixar de utilizar a proteção aos poucos, realidade já existente pelo estado. “Acho que é o momento certo. Na verdade, passamos por três ondas de covid, com três variantes diferentes e, além disso, essa última vez mostrou que houve muitos casos, mas foram mais leves e a taxa de ocupação de leitos foi menor. Nos mostrou que a população está mais imunizada contra a doença. A última variante [Ômicron] mostrou que a vacina tem eficácia, sim. A maioria das pessoas já tomou a vacina, mas ainda estamos em um estudo. Tudo indica, pelas vacinas anteriores, que com 70% da população vacinada já teríamos a imunização coletiva”, explica.

GRADUALMENTE

Para a médica, apesar do alto número de pessoas vacinadas, a liberação do uso das máscaras deve ser feita de forma gradual, iniciando com os locais abertos, como praças, praias sem aglomeração e parques, passando aos locais fechados, mas amplos, como supermercados, onde os consumidores não ficariam necessariamente falando e, ainda sim, conseguiriam fazer o distanciamento adequado. Por fim, os locais fechados, como restaurantes, onde há uma grande incidência de interação, seriam liberados por último.

“Dá para segurar e fazer essa liberação aos poucos. Como já se tem uma vacinação acima de 70%, é possível, sim. É prudente em locais abertos que podemos manter distanciamento correto, como em uma praça, uma praia, onde não está muito aglomerado, ou em um parque. Em locais fechados, principalmente aqueles que tem gente falando, ainda é preciso. Os casos são muito leves, às vezes a pessoa acha que está bem, mas tá carregando o vírus. Quem está carregando e não está tão doente, ainda pode para outros que tem o fator de risco e pode ter a doença de forma mais complicada. Agora, em escola, isso ficaria para mais tarde”, indica a infectologista do Hospital Guadalupe.

SEM RISCOS

A combinação da liberação e ampla vacinação, de acordo com Andrea Beltrão, não geraria maiores riscos no momento. “Mesmo que a gente ainda adoeça, a doença é muito mais leve. O risco que vai ter é de você ter qualquer outra infecção viral, outros adenovírus [causadores de doenças respiratórias], mas nos locais abertos é bem menor que em um auditório com quinhentas pessoas, em uma palestra, por exemplo”, conclui.

SEM RESPOSTAS

Consultamos as secretarias de estado de saúde (Sespa) e municipal de saúde de Belém (Sesma) sobre a possibilidade de flexibilização do uso de máscaras no Pará e em Belém, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta edição.

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