A morte da modelo e estudante Yasmin Macedo ainda segue em linha de investigações. A jovem, que também era influencer, morreu durante um passeio de lancha no dia 12 de dezembro de 2021, quando desapareceu nas águas do rio Maguari e o corpo foi encontrado no dia seguinte por mergulhadores do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil está a frente do caso.
A família aguarda a reprodução simulada (reconstituição) dos últimos momentos de vida da jovem, na busca de esclarecer o que realmente aconteceu no fatídico dia.
Vídeo: mãe de Yasmin fala sobre dono da lancha
Justiça nega habeas corpus a dono de lancha do caso Yasmin
A reconstituição do caso será realizada após quatro meses da morte da jovem, nos dias 12 e 13 de abril. Uma reunião foi realizada, na tarde desta sexta-feira (01), na Divisão de Homicídios, com objetivo de alinhar de que forma será feita. Estiveram presentes representantes da Polícia Civil, Polícia Científica do Pará, advogados das testemunhas e suspeitos, entre outros.
Em entrevista a repórter Cácia Medeiros, da RBATV, o delegado-geral da Polícia Civil, Claudio Galeno, falou sobre a reconstituição. “Irão participar todas aquelas que diretamente estavam no dia em que a Yasmin desapareceu. Para que essa reconstrução ocorra, várias instituição estão participando, tanto em nível Estadual como em Federal. O que eu posso antecipar é uma operação extremamente delicada, que requer uma gama de recursos humanos e, também, recursos em relação a logística, porque precisaremos de embarcações, bases para que a reprodução possa acontecer de uma maneira fidelíssima e digna ao fatos”, explica.
Marco Pina, advogado de defesa do médico legista Euler Magalhães, também falou sobre o caso e garantiu que o cliente, mesmo não sendo obrigado, estará presente na reconstituição dos fatos.
“Ele vai participar, já recebemos a intimação e já me comprometi a apresentá-lo na Marina, no dia 12 de abril, às 17h30. Serão dois dias”.
Caso Yasmin: equipes vão ao local onde corpo foi encontrado
Dono da lancha teme ser preso a qualquer momento
Para o advogado, a reconstituição é um dos momentos mais importantes da investigação. “Na reta final dessa investigação eu não tenho dúvida que a reprodução simulada dos fatos que irá acontecer será ‘a cereja do bolo’ para que a Polícia Civil possa concluir esse fato e mandar para a Justiça. Em termo de perícia, essa reprodução será a maior da Policia Civil do Estado do Pará pelo número de pessoas envolvidas, sendo atores, testemunhas, suspeitos, Marinha, Corpo de Bombeiros”, diz.
Marco Pina explica, ainda, que, em razão do número de pessoas, para que a polícia possa fazer um trabalho com tranquilidade, o espaço onde será realizada a reconstituição será interditado.
“O espaço aéreo naquela área será interditado, até para não haver drones e pequenos aviões para filmar alguma coisa. E, também, o espaço onde vai haver a perícia vai ser interditado, não vai passar jetsky, lancha, quem tiver passeando nesse dia não irá ter acesso a aquele perímetro onde será realizada a pericia”, finaliza.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar